“Revolução” porque está a acontecer algo verdadeiramente novo e “imparável” porque esse algo de novo que está a acontecer tem uma dinâmica que nos parece difícil de parar.
(Joaquim Franco in Agência Ecclesia, 24/04/2017)
É mais uma obra biográfica sobre o Papa Francisco, esta redigida por jornalistas portugueses e intitulada, a vermelho, “A Revolução Imparável”.

E também pretendemos dizer que este movimento não depende só de uma pessoa…
(António Marujo, in SIC Notícias, 20/04/2017)
Há muita gente que bate palmas a este Papa e não percebe bem o que ele está a dizer. Isso é fruto de um homem que é muito popular, (não é?) que tem simpatia global.
(Joaquim Franco, in SIC Notícias, 24/04/2017)
Sendo um livro sobre revolução, a sua apresentação foi feita precisamente na véspera do aniversário da Revolução dos Cravos, tendo como figura de cartaz Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa, normalmente visto como um dos políticos portugueses mais católicos – ou talvez, para alguns, menos maçónicos, dependendo do ponto de vista – sentou-se em frente do altar da igreja do Convento de São Domingos para fazer aquilo a que nos habitou desde há muito tempo: falar sobre tudo e mais alguma coisa.

Faz falta mais Esquerda católica.
(Marcelo Rebelo de Sousa, inSIC Notícias, 24/04/2017)
Na verdade, se há coisa que não falta em Portugal é Direita socialista…
Esperemos, ao menos, que não tenham acabado a sessão a cantar a “Grândola, vila morena” na igreja do convento lisboeta.
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Basto 4/2017
Se está a acontecer algo “verdadeiro novo” as suas próprias palavras os condenam.
O “imparável” resulta apenas do facto de eles não acreditarem.
O Católico Marcelo é homem para ir à Missa com grande frequência (com a ‘namorada’) e passar muitas horas no confessionário.
A palavra “revolução” parece-me bastante adequada.
Pois, faz-me recordar esta imagem: https://1.bp.blogspot.com/-qmFLjE9lJfc/V1l1c0uKCjI/AAAAAAAATTw/x1u7se-UnOcDhfmwQjWXvEAO4LzSPZ7ywCLcB/s1600/1269178_235412573273061_129721019_o.jpg
Que vi no bem a propósito post http://rorate-caeli.blogspot.com/2016/06/who-is-right-francis-or-church-before.html
A Igreja é de Nosso Senhor, por muito que queiram nascerá sempre trigo junto com o joio. Nem que volte às catacumbas a Igreja de Nosso Senhor há-de persistir até ao fim do mundo.
Este efeito de se querer criar uma Igreja nova de acordo com o novo Papa parece-me ser outro efeito de com o Concílio quererem recusar a Tradição.
Se com o Concílio quiseram esquecer os Papas anteriores logo a seguir nas traduções do Missal quiseram esquecer o que está no Missal em Latim do Papa Paulo VI.
Assim também com um novo Papa esquecerão o que o anterior disse, como já se vê a acontecer em relação ao Papa São João Paulo II e até com o Papa Emérito Bento XVI.
Como bem disse o Cardeal Robert Sarah recentemente:
“Muitos se recusam a enfrentar o trabalho de autodestruição da Igreja, através da demolição deliberada de suas bases doutrinais, litúrgicas, morais e pastorais. Enquanto mais e mais vozes de prelados de alto nível afirmam teimosamente erros óbvios doutrinários, morais e litúrgicos que foram condenados cem vezes e trabalham para demolir a pequena fé que permanece no povo de Deus, enquanto a casca da Igreja sulca o mar tempestuoso Deste mundo decadente e as ondas quebram para baixo no navio, de modo que já está encher-se de água, um número crescente de líderes da Igreja e fiel gritar: “Tout va très bien, Madame la Marquise!””
http://www.catholicworldreport.com/Item/5532/cardinal_sarahs_address_on_10th_anniversary_of_summorum_pontificum.aspx
É estranho admitir isto, mas parece-me que o cardeal Sarah foi um erro de “casting” do Papa Francisco. Se for o caso, ainda bem que assim foi porque a Igreja necessita de muitos como ele.
Fora do tópico: Descobri hoje uma página de Facebook assinada por três autores que também estão “perplexos” com o actual Papa:
https://www.facebook.com/DUBIA-1322554431139821/?ref=page_internal
O nosso vizinho Romão já nos tinha deixado aqui um link para essa página. Vamos acompanhá-la, com certeza.
https://odogmadafe.wordpress.com/2017/04/19/e-a-alegria-do-amor-estao-a-ver/comment-page-1/#comment-967
“Na revolução de Francisco pode haver um retrocesso. Mas aí teremos um drama grave na Igreja, com estragos.” (Joaquim Franco, Expresso, 25704/2017)

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-25-Joaquim-Franco-Na-revolucao-de-Francisco-pode-haver-um-retrocesso.-Mas-ai-teremos-um-drama-grave-na-Igreja-com-estragos