Como reparou a publicação espanhola InfoCatólica, o sítio oficial da Santa Sé passou a disponibilizar online, a partir deste mês de agosto, a carta através da qual o Papa Francisco I autorizou explicitamente os bispos de Buenos Aires a abrir a Sagrada Comunhão a adúlteros não arrependidos da Argentina. Deste forma, e tal como acontece com outros documentos papais, as indicações dadas pelo Santo Padre nesta carta, que já era oficial, veem o seu âmbito alargado à escala universal.

Neste momento, são já poucas as pessoas que ainda não ultrapassaram completamente a fase de negação da realidade, ao mesmo tempo que aumenta gradualmente o grupo dos aderiram à nova doutrina. Mas como um dia haveremos de prestar contas diante de Deus, não só pelos nossos atos mas também pelo nosso silêncio, convém lembrar que, nessa carta, o Santo Padre disse claramente aos bispos da Argentina que “não há outras interpretações” possíveis do “Capítulo VIII da Amoris Laetitia“, elogiando a sua proposta pastoral que prevê a abertura da Sagrada Comunhão a pessoas decididas a permanecer em situação de adultério.

Deste modo, a aprovação e o apreço manifestados pelo Papa são, mais uma vez, divulgados para todo o mundo e de modo oficial. É uma resposta clara, embora enviesada, aos famosos dubia. Algo que já tinha sido feito no ano passado, ainda que de forma não tão oficial, através do L’Osservatore Romano e da Radio Vaticano.
Nessa altura, a maior parte da Igreja Católica não viu ou não quis ver.

Um ano depois, a opção por não ver continua naturalmente ao dispor de cada um, dentro da liberdade que Deus nos deu.
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Basto 8/2017
Bispo argentino, D.Pedro Daniel Martinez Perea, contraria as orientações do Papa, interpretando a Amoris Laetitia de acordo com o Magistério da Igreja.
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https://www.lifesitenews.com/news/amoris-laetitia-doesnt-change-magisterial-teaching-argentine-bishop