Bispos da Irlanda querem a participação de casais homossexuais no IX Encontro Mundial das Famílias que decorrerá em Dublin em 2018. A Irlanda, tradicional bastião do catolicismo, foi o primeiro país do mundo a aprovar o “casamento gay” por voto popular, através da vitória esmagadora do “sim” no referendo de 2015.
“Estamos a viver em tempos de mudança e a família também está a mudar.”
“Tivemos o referendo sobre o casamento homossexual e muitas pessoas votaram nesse referendo e todos são igualmente bem-vindos para participar nesta celebração da família.”
“A minha esperança para o evento do próximo ano é que seja para todas as famílias, para a família tradicional, pais solteiros, pessoas em segundas relações, pessoas divorciadas recasadas, pessoas de grande fé e sem fé, pessoas de outras religiões, pessoas que concordam com a Igreja e aqueles que discordam.”
(Bispo D. Brendan Leahy, de Limerick, in The Irish Independent, 13/10/2017)
No mesmo sentido, publicaram já um pequeno manual de 58 páginas com seis sessões de reflexão sobre a Amoris Laetitia para ser utilizado ao nível paroquial. Numa das suas páginas, que aparece ilustrada com uma foto promotora do lesbianismo, o referido documento refere-se aos ensinamentos do Papa Francisco para apoiar as uniões homossexuais.
Esta abertura radical dos bispos da Irlanda à nova misericórdia, que chocou até alguns anglicanos, foi de imediato acolhida pela comunidade gay.
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Basto 10/2017
Homossexuais ativos recebem Sagrada Comunhão na Irlanda
https://www.churchmilitant.com/news/article/practicing-homosexuals-receive-holy-communion-in-ireland
Isto é o efeito Francisco “Quem sou eu para julgar?” E em Portugal também há padres e bispos que querem seguir Francisco e não o Dogma da Fé:
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-10-14-Bispos-e-padres-acusam-nuncio-em-Lisboa-de-ser-pouco-humano-e-nada-franciscano
Desconhecia este mal-estar em relação a D. Rino Passigato. O bispo é tão discreto que até passa despercebido.