Como reparou a Infovaticana, na missa do passado domingo, presidida pelo Santo Padre em Dublin, uma parte da 2ª Leitura, proferida em espanhol, ficou por ler.
Para o 21º Domingo do Tempo Comum – Ano B, a Igreja recomenda uma leitura da Epístola de São Paulo aos Efésios (Ef 5, 21-32). No entanto, ao contrário do que aconteceu nas celebrações litúrgicas das nossas paróquias, na missa de domingo do Encontro Mundial de Famílias 2018, foi cuidadosamente omitida a parte da Sagrada Escritura em que o apóstolo aconselha a mulheres a serem submissas aos seus maridos.
LEITURA II – Ef 5,21-32
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo.
As mulheres submetam-se aos maridos como ao Senhor,
porque o marido é a cabeça da mulher,
como Cristo é a cabeça da Igreja, seu Corpo,
do qual é o Salvador.
Ora, como a Igreja se submete a Cristo,
assim também as mulheres
se devem submeter em tudo aos maridos.
Maridos, amai as vossas mulheres,
como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela.
Ele quis santificá-la,
purificando-a no batismo da água pela palavra da vida,
para a apresentar a Si mesmo como Igreja cheia de glória,
sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante,
mas santa e imaculada.
Assim devem os maridos amar as suas mulheres,
como os seus corpos.
Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Ninguém, de facto, odiou jamais o seu corpo,
antes o alimenta e lhe presta cuidados,
como Cristo à Igreja;
porque nós somos membros do seu Corpo.
Por isso, o homem deixará pai e mãe,
para se unir à sua mulher,
e serão dois numa só carne.
É grande este mistério,
digo-o em relação a Cristo e à Igreja.(In Dehonianos, 16/08/2018 – o rasurado corresponde ao que foi omitido)
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Basto 8/2018
E mais um detalhe importante! Já estamos habituados que Francisco depois da consagraçao da hóstia e do vinho não se ajoelha para adorar a presença real do Corpo e do Sangue de Cristo, Nosso Senhor. Mas agora nem a mínima vénia! Nada! Pode-se ver a partir do minuto 1:15:20.
E os desenhos na mitra do Papa.
De facto Francisco, não tinha reparado. É bastante visível no vídeo a partir de 1:45:36. O que é suposto ser aquilo? Faz lembrar um par de chifres de cabra.


O próprio logótipo do Encontro Mundial das Famílias de 2018 tem muito que se lhe diga, entre todos os símbolos celtas disponíveis, optaram por um que faz lembrar o 666.
Noutras partes do vídeo, a focagem permite ver que são uns meros riscos aleatórios. É caso para dizer que não é só a doutrina que hoje se torna ambígua na Igreja, a própria arte gráfica segue o mesmo caminho.
Há tanta incoerência nessas atitudes, que chego a pensar se o Papa Francisco não estará amordaçado!…
Ainda agora, depois de ter pedido aos pais que levassem os filhos com tendências homossexuais ao Psiquiatra, imediatamente, foi obrigado a retirar esse conselho.
Para umas coisas, pode e deve agir sozinho, para outras, é, imediatamente, controlado!…
Sinto que algo “não bate certo”… Rezemos por ele!
Profundo receio dos movimentos feministas e do “Orgulho gay”?!
Refiro-me aos dois episódios: Censura da Carta aos Efésios e da retirada da palavra “psiquiatra”.
Já não entendo se todo este procedimento representa medo real ou “medo” de manchar a reputação adquirida através destes grupos?!
Cada vez entendo menos…
Tenho a sensação de que ao responder “Não direi uma única palavra”, tem a intenção de, primeiro examinar a reacção dos media?!
Ou, então precisa de consultar quem o governa?!
Assinem a petição por favor
https://lifepetitions.com/petition/pledge-of-support-pray-for-archbishop-vigano
Nem sei o que pensar disto tudo… O documento do Arcebispo Viganò parece bastante credível, corajoso e adequado à situação, mas será que devemos apoiar um pedido de resignação do Papa? Para quê, para elegermos um terceiro e assim ficarmos com 3 Papas em simultâneo? Como se dois Papas, ainda por cima com doutrinas diferentes, não já fosse suficientemente insólito!
Sinceramente penso que não devemos apoiar um pedido de demissão. Pelo menos não agora.
O que devemos encorajar é a coragem do Arcebispo, em falar a verdade, pois ela já vem atrasada. Com este apoio demonstramos que o admiramos. Ao mesmo tempo revelamos aos progressistas, aos movimentos LGBT, dentro da Igreja e às redes de pedofilia, o nosso desagrado.
Somos Igreja e, para além das nossas orações, penitências…também nos demarcamos da “apostasia” do silêncio.
Além disso o Papa não vai resignar…estou convencida que não. Penso que actuará com mais cuidado e, mesmo assim tenho dúvidas…
Neste caso é especialmente triste sendo um evento dedicado às famílias. Precisamos da Igreja não para nos sentirmos bem mas para nos ajudar a viver na Graça de Deus.
Já leram o livro da irmã Lúcia “Apelos da mensagem de Fátima”? Comecei a ler e fiquei surpreendido pela clareza e verdade, parece outra Igreja. É da Igreja que procura a salvação das almas e não apenas fazer-nos sentir bem e felizes.
Deixo a sugestão de leitura para quem ainda não leu, é o encontro com a verdade para balançar com esta mutilação das Escrituras.