Francisco comove-se ao anunciar presença de bispo comunista chinês no Sínodo dos Jovens e recebe aplausos dos presentes

Um dos dois bispos da “China Continental” convidados pelo Santo Padre a participar na 15ª Assembleia do Sínodo dos Bispos, que decorre até 28 de outubro, é o camarada D. Giuseppe Guo Jincai, cuja ilegitimidade episcopal foi recentemente revogada pelo Papa Francisco.

Sua eminência D. Guo Jincai é vice-presidente da Associação Católica Patriótica Chinesa (organismo criado pelo regime comunista chinês para controlar o catolicismo local), membro do 4º Comité Chinês para a Religião e Paz e ainda deputado no 13º Congresso Nacional do Povo da República Popular da China.

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Imagem da abertura do 13º Congresso Nacional do Povo, em março de 2018; à direita, o cartaz do camarada D. Giuseppe Guo Jincai “ordenado bispo católico” pelo regime comunista chinês.

Guo Jincai foi ilegitimamente ordenado bispo pela ditadura marxista chinesa, em novembro de 2010, para diocese de Chengde, na província de Beijing, sem o necessário mandato apostólico, portanto, à revelia de qualquer autorização papal. Na altura, a Santa Sé denunciou categoricamente esta pretensa ordenação episcopal, que foi qualificada pelo – ainda hoje vivo e em Roma – Santo Padre Bento XVI como uma “uma dolorosa ferida à comunhão eclesiástica e uma grave violação da disciplina católica“.

Basto 10/2018

11 thoughts on “Francisco comove-se ao anunciar presença de bispo comunista chinês no Sínodo dos Jovens e recebe aplausos dos presentes

  1. João (@JoaoMMXIV) 4 de Outubro de 2018 / 13:21

    O Papa emociona-se com a seu próprio gesto.

    Os funcionários do partido comunista chinês riem-se perdidamente.

    Os católicos chineses choram de dor.

  2. Alex 4 de Outubro de 2018 / 14:33

    Sei que a situação política e cultural da China é diferente da do Brasil, mas, em certo sentido, gostaria de comparar a situação da Igreja Católica na China com a do Brasil, partindo das legitimações recentes de bispos comunistas.

    Como sabemos, um grande número de bispos brasileiros são marxistas ou filo-marxistas. Com bispos desse perfil, a fé católica no Brasil tem sido enfraquecida e descuidada. Não menos pior será a situação dos fieis católicos na China. Entregar os tesouros da fé nas mãos de bispos comunistas é uma das piores coisas que se pode fazer para os fieis.

  3. maria martins 4 de Outubro de 2018 / 20:49

    Não me admirava nada! Já vimos o Buda numa procissão Católica, ao lado de Nossa Senhora, em cima de um altar muito mais proeminente, Lutero no Vaticano… que mais nos falta?! E tudo em nome da Paz e do Amor!

    Descaradamente, vai conseguindo BARALHAR tudo! Não são essas as Profecias?
    A CONFUSÃO vai ser tanta…
    E nem de propósito, li hoje, uma Passagem de S. Paulo aos Romanos que vou recordar:

    “Rogo-vos, pois, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-vos da Doutrina que recebestes. Evitai-os! Esses tais não servem a Cristo, mas ao próprio ventre. E com palavras adocicadas e linguagem lisonjeira, enganam os corações simples!”– carta aos romanos

    Divide os Católicos, traindo a Sã Doutrina, em favor dos seus próprios interesses. e dos que o escolheram.

  4. João (@JoaoMMXIV) 4 de Outubro de 2018 / 21:27

    Leiam a intervenção de hoje do Arcebispo Chaput no sínodo; http://www.ncregister.com/blog/edward-pentin/archbishop-chaput-term-lgbtq-catholic-should-not-be-used-in-church-document

    Coisas simples, senso comum católico… que quase desapareceu das margens do Tibre.

    Mas como esta intervenção não se encaixa na coreografia sinodal – Chaput diz que é um erro falar de pessoas “LGBT” – foi completamente ignorada na conferência de imprensa oficial. O Pe. Rosica, homossexualista encartado e porta-voz do sínodo, disse mesmo que hoje não houve nenhuma intervenção sobre o tema “LGBT”.

    Mentira.

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