Na Nicarágua celebrou-se uma missa em honra do ditador comunista Fidel Castro

castros1.jpg
Altar improvisado para a imagem do déspota comunista latino-americano; in Viva Nicaragua, 26/11/2018.

Foi na Igreja de Nossa Senhora das Mercedes, em Manágua, que se juntaram “fiéis” e diplomatas à Juventude Sandinista para a celebração de uma missa em honra de Fidel Castro, o falecido líder revolucionário marxista e chefe máximo do regime comunista cubano.

Basto 12/2018

6 thoughts on “Na Nicarágua celebrou-se uma missa em honra do ditador comunista Fidel Castro

  1. maria martins 3 de Dezembro de 2018 / 11:07

    Não sei até que ponto, vou escandalizar alguém, mas uma missa pode e deve ser celebrada pela alma de qualquer pessoa, seja ela de que ideologia for! Agora, homenagem? Talvez o termo possa ser “forte demais,” para o contexto.
    Nunca fui de “Esquerda” e, muito menos, Comunista. Porém, entendo o porquê dos extremos se tocarem… Para podermos entender a sua existência, há que estudar os exageros, a prepotência, as desigualdades sociais vigentes, durante o período em que foi implementado. Mesmo, na Rússia, os Czares, muito Cristãos, exploravam o Povo, que vivia pauperrimamente.
    Segundo a minha análise, quando Nossa Senhora alertou para o perigo do Comunismo espalhar os seus erros, penso que a Conversão do mundo passava por uma mudança geral no coração do Homem Crente, que deveria tornar-se mais justo e fraterno, com todos os irmãos: o risco de fazerem justiça à sua maneira, sem Deus, era muito elevado, naqueles que sofriam a opressão dos magnatas de então! Tudo isto, porque já não viam o TESTEMUNHO DESSE DEUS JUSTO E VERDADEIRO, naqueles que O apregoavam, mas que, apenas, viviam “à custa”, da passividade dos pobres, traindo-O!
    Com certeza, que o que se passou a seguir foi muito pior; porém, o Homem também não Se Converteu! Tudo ficou igual, senão Deus tinha-Lhe mudado a Mente e o coração, tornando-o mais JUSTO!
    Mesmo Cuba, para que servia, antes de aparecer Fidel Castro? A ilha era considerada um “antro” de prostituição para os Americanos, que iam lá, somente, explorar as pobres mulheres e… não só!
    Por todas estas razões, não podemos olhar só para um lado; daí, eu DETESTAR A POLÍTICA, embora tenhamos que viver com ela!
    Agora, como CRISTÃOS VERDADEIROS, devemos fazer o que o nosso MESTRE nos pede e, mesmo dando a César o que é de césar, o nosso papel é REZAR, COMPREENDER, ELUCIDAR, AJUDAR…. tentando minimizar ao máximo as divisões entre os irmãos,pois, as contendas, além de dividir mais, bloqueiam a Acção do Espírito Santo!
    Sejamos portadores de Esperança, pondo em prática, em todas as situações da nossa vida, a DOUTRINA d/Esse Pai Universal, que um dia, TUDO RESTAURARÁ!

    • Basto 3 de Dezembro de 2018 / 18:51

      Eu também acho que sim, Maria. As missas devem ser celebradas também, e se calhar até mais, pelos pelos pecadores. Quem sabe se muitos dos grandes pecadores não tiveram um momento de arrependimento no último fôlego de vida? Nesse sentido, apesar de Fidel Castro ter sido acusado de crimes contra a humanidade ou de ter – ao que se diz – proibido a celebração do Natal em Cuba, não devemos deixar de rezar por ele.

      No entanto, o que a reportagem dá a entender é que não se trata de uma celebração pela sua alma, para pedir a misericórdia de Deus pelos seus pecados, incluindo pelo pecado de professar e de impor o comunismo em Cuba, a ilha-prisão. Pelo contrário, parece ser uma missa em sua honra, para enaltecer precisamente o seu legado revolucionário e comunista. Comunismo e catolicismo são incompatíveis.

      Até vou mais longe. Aquilo nem parece uma missa, parece mais um congresso político da Frente Sandinista para honrar postumamente o legado histórico do líder marxista latino-ameircano. Um evento aliás bastante animado, como mostra a parte musical no final vídeo. Já para não falar na iconografia…

    • Chrystiano 5 de Dezembro de 2018 / 1:31

      Entendo a vossa posição, porém o grande entrave em questão está no fundo ideológico que a Igreja na Nicarágua adptou, a tal ponto do próprio Papa João Paulo II ter que se dirigir até lá para repreender PUBLICAMENTE o clero na Nicarágua por apoiarem o Comunismo nesse país, contrariando o Catecismo da Igreja e os Decretos Papais. Hoje a Nicarágua está sob um regime Ditatorial Comunista, e isso muito se deu pelo auxílio do clero. O que é de se lamentar. Trouxeram mais escândalos para dentro da Igreja e, daqui a 100 anos será alvo de mais acusações promovidas pelos livros nas escolas e universidades, fora o facto das almas perdidas.

      • Basto 5 de Dezembro de 2018 / 6:56

        Deve estar a referir-se concretamente à repreensão pública que JPii aparentemente fez ao Pe. Ernesto Cardenal.

  2. maria martins 4 de Dezembro de 2018 / 7:48

    E é isso mesmo que eu quero transmitir, relativamente, à palavra “homenagem”… Uma homenagem é sempre um louvor e, neste contexto, nunca o deverá ser.

    • Bruno Sina 20 de Fevereiro de 2019 / 16:23

      A Igreja reza e sempre o faz e continuará fazendo : interceder por todos os batizados, seus filhos. O que está errada é a palavra usada pela mídia. Não se rezam missas em homenagem a ninguém. Rezam-se sim, mas em SUFRÁGIO, isto é, em súplica a Deus, pela alma de alguém.

Deixe um comentário