A diocese de San Diego, nos EUA, é conhecida mundialmente pela sua aplicação radical da nova misericórdia que visa integrar o pecado. No passado dia 7 de outubro, o novo bispo auxiliar D. John Dolan celebrou uma missa especial, na igreja local de São João Evangelista, destinada à comunidade lésbica, gay, bissexual e transexual e respetivas famílias.
“É importante porque os meus filhos têm dois pais gays e eu gostaria que eles compreendessem que esta igreja está aberta para todos”, disse o jovem de 46 anos, que afirmou ser um católico desde toda a sua vida.“Eu quero que eles entendam como se tratar igualmente”.
Durante uma conferência de imprensa dada pela Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), na cidade de Indianápolis,Claire Chretien, do LifeSiteNews, colocou uma questão sobre a possibilidade de pessoas envolvidas em relacionamentos homossexuais poderem aceder à Sagrada Comunhão. Perante a questão colocada (tão simples de responder como remeter para os números 2357, 2358, 2359 e 2396 do Catecismo), D. Christopher Coyne, bispo da diocese de Burlington e chefe do Comité para as Comunicações da USCCB, visivelmente incomodado, terá dado instruções imediatas à diretora do departamento de relações públicas da USCCB para boicotar a questão da jornalista, não permitindo ao painel dar qualquer resposta.
Neste momento crítico em que a mentira teima em sobrepor-se à Verdade revelada, a atitude de D. Christopher Coyne, em substância, é equivalente à de todos os outros membros da Igreja Católica, desde bispos, padres e fiéis, que fazem de conta que não veem o que está a acontecer. Nem todos pertencem a esse grupo, muitos não conseguem mesmo ver e portanto estão isentos de culpa.
Numa das interpretações mais radicais da controversa exortação apostólica Amoris Laetitia até agora conhecidas, nos EUA, o bispo de San Diego, Robert McElroy, incentiva os padres da sua cidade a acolher “famílias LGBT” e a permitir que os católicos divorciados e recasados recebam a Comunhão em certos casos.
Esta notícia foi avançada pelo LifeSiteNews, que a confirmou em várias fontes e comprovou em alguns boletins paroquiais. O bispo terá encorajado os sacerdotes da sua diocese a difundir uma notícia que informasse que a Igreja irá ajudar “aqueles que se divorciaram e se casaram novamente e não podem receber uma anulação para utilizar o fórum interno da consciência, a fim de discernir se Deus chama a retornar à Eucaristia”.
A iniciativa do bispo visa dar seguimento às conclusões de um sínodo diocesano, localmente muito publicitado, que teve lugar em outubro naquela diocese da Califórnia.
“O Sínodo propôs uma espiritualidade da vida familiar que é profundamente inclusiva” e abraça “famílias LBGT”, disse a declaração. “Durante os próximos meses, o bispo McElroy trabalhará com um comité de delegados do Sínodo que se concentrará na implementação desses objetivos”.