Bispo de Fátima mostra como não é difícil chegar a cardeal na nova Igreja de Francisco. Basta promover ativamente a pratica de Amoris Laetitia*.
Jesus disse: «Quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar do seu marido e casar com outro, comete adultério.» (Mc 10, 11-12)
Pois, Jesus disse mas eles querem lá saber… E logo na diocese de Fátima!
In edição impressa do Correio da Manhã do dia 04/02/2029 (recorte obtido nas redes sociais).
Esta nova misericórdia inventada pelo Papa Francisco, para além de oposta à infalível doutrina da Igreja, parece demasiado fácil. Não implica arrependimento ou contrição, pelo contrário, confirma as pessoas no pecado como se este fosse uma virtude.
Estamos mesmo a viver os piores castigos anunciados em Fátima, em 1917. Que Deus nos ajude!
*A prática de Amoris Laetita,no sentido pretendido do conceito, é um sacrilégio que consiste em obter/dar absolvição sacramental e receber/dar a Sagrada Comunhão apesar da obstinação no adultério.
A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu – um oneroso organismo comunitário que, ao fim de quase 70 anos de funcionamento, ainda não é fácil perceber para que serve -, o cardeal D. António Marto teme pela estabilidade das democracias liberais que alicerçam o projeto de construção europeia. Um projeto que cresceu a partir de ideais maçónicos que levaram à erradicação dos valores cristãos e nacionais das nações europeias, abrindo as portas ao ensino laico, ao esvaziamento moral da sociedade, à pornografia generalizada, à prostituição das relações sociais, ao homossexualismo galopante, à promoção do aborto livre e gratuito, ao materialismo exacerbado, etc.
Os temores do cardeal misericordista português prendem-se talvez com a emergência recente de alguns grupos minoritários no panorama político e social europeu que defendem, por exemplo, a regulação da imigração ilegal ou o fim do aborto livre e do casamento gay, entre outras obscenidades da esquerda globalista radical ditadas a partir de Bruxelas.
Há 70 anos, os bispos católicos, particularmente os portugueses, temiam o avanço do projeto da “casa comum” sobre a Europa a partir do Leste e rezavam a Nossa Senhora de Fátima para salvar a nação desse flagelo… O mundo dá cada volta!
O bispo de Leira-Fátima tem-se mostrado amigo do mundo e mundo retribui-lhe na mesma medida, exaltando-o. D. António Marto recebeu doInstituto Politécnico de Leiria o título honorífico de Professor honoris causa. Um reconhecimento “pelo seu progressismo, dinamismo e espírito de serviço em prol da sociedade, e pelo seu contributo para o prestígio da região de Leiria”.
O “seu progressismo” pastoral converge com os interesses da sociedade civil, em particular no que se refere à despenalização do adultério de longa duração. Uma atitude também apreciada pelo Papa Francisco, que já o elevou às honras cardinalícias e, mais recentemente, lhe atribuiu um cargo no dicastério da família, a partir do qual poderá fazer chegar a Alegria do Amor a muitos mais “fiéis que vivem em nova união” fora dos seus matrimónios.
É uma área onde me sinto bastante à vontade. Porventura, o Papa sabia isso, pelas conversas que tive com ele sobre a questão da família, sobre a exortação apostólica sobre a alegria do amor e a propósito da situação dos fiéis que vivem em nova união. Talvez tenha sido por isso que me escolheu para este dicastério, que é uma espécie de ministério do governo da Igreja.
D. António Marto, que deseja ser “parceiro do Papa Francisco no processo de reforma da Igreja” e trabalhar com ele na “purificação” da mesma, exercerá agora funções na Cúria Romana, no dicastério atribuído ao arcebispo pró-gayD. Kevin Farrell.
O macabro espetáculo foi apresentado ao longo de várias noites, no final do último mês de outubro, na fachada principal da Igreja de Santa Maria sopra Minerva, na Praça de Minerva, em Roma. Esta é a igreja onde se localiza o túmulo de Santa Catarina de Siena.
A Alegria do Amor tem proporcionado bastante alegria na carreira eclesiástica do prelado transmontano, um homem moderno de mente aberta e liberta dos velhos preconceitos católicos e fatimistas relativos ao divórcio e ao recasamento civil. Poucas semanas após ter sido criado de cardeal, D. António Marto é agora nomeado pelo mesmo Papa para o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, vendo assim reconhecido o mérito da sua forte adesão às novas e revolucionárias doutrinas de Francisco sobre a família e o matrimónio.
Depois de se ter empenhado afincadamente para ver implementada a prática de Amoris Laetitia em Portugal, o bispo de Leiria-Fátima irá agora exercer funções no departamento do Vaticano responsável pelas questões relacionadas com a família e, desse modo, ajudar a implementar essa prática sacrílega no resto do mundo católico.
O bispo português será um colaborador próximo do arcebispo pró-gay de Dallas (EUA), D. Kevin Farrell, também ele criado cardeal por Francisco e nomeado prefeito do mesmo dicastério.
Logo veremos se o bispo de Leiria-Fátima conseguirá convencer os mais céticos acerca da “genialidade” da nova solução pastoral do Papa Francisco para os casos de adultério continuado e persistente. No fundo, é como ensinar a fazer omeletes sem ovos…
A história faz-se de personagens, factos e processos devidamente documentados, portanto aqui ficam alguns recortes das publicações da época para facilitar o trabalho dos historiadores do presente.
2015
Recortes de “Notícias” da diocese de Leiria-Fátima, 28/04/2015.
Recortes do jornal “Sol” do dia 31 de julho de 2015 (a controversa exortação Amoris Laetitia seria publicada apenas a 8 abril do ano seguinte)
Recortes de “Notícias” da diocese de Leiria-Fátima, 29/09/2016.
2018
Pré anúncio da operação misericordista conjunta dos bispos da Região Centro; inExpresso, 03/03/2018.
Recortes do manual de instruções de D. António Marto para a abertura da Sagrada Comunhão a “fiéis divorciados a viver em nova união”; insítio oficial da diocese de Leiria-Fátima.
Observamos os factos, as conclusões ficarão para os historiadores.
“O Papa ao elevar este bispo [D. António Marto] a cardeal está a tomar uma posição política muito clara. D. Manuel Clemente tem tido posições mais conservadoras e contrárias às do Papa. Esta nomeação é também um recado, uma reprimenda, a um certo clero português que não tem compreendido a sua linha.”
(Paulo Mendes Pinto, investigador e diretor da área de Ciência das Religiões na Universidade Lusófona)
Contexto da frase:
Citação utilizada pela jornalista Rosa Ruela num artigo intitulado “A elevação de D. António Marto a cardeal é uma reprimenda”; inVisão, 23/05/2018.
Como se esperava, chegou agora a vez de D. António Marto publicar o seu documento que lança a prática de Amoris Laetitia* na diocese de Leiria-Fátima nos termos desejados pelo Papa Francisco. Os adúlteros poderão agora aceder à Sagrada Comunhão também na diocese portuguesa onde a Mãe de Deus veio dizer-nos que “os pecados que levam mais almas para o Inferno são os da carne” e que “muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus”.
O método de “discernimento” proposto pelo futuro cardeal D. António Marto foi assumidamente inspirado na heresia bracarense, mas apresenta algumas nuances trágico-cómicas dignas de nota, particularmente no que se refere ao exercício experimental pelo qual deverá passar a pessoa adultera e que deverá produzir resultados ao fim de 15 dias!
A diocese propõe que o adúltero viva uma semana de acordo com o ensinamento constante da Igreja, sendo convidado a “não aceder aos sacramentos”, porém, a partir do oitavo dia, deverá “fazer o oposto” durante toda a semana para experimentar também a nova solução de misericórdia do Papa Francisco.
Numa fase posterior (3ª semana?), o adúltero terá de elaborar “uma lista de ‘prós’ e ‘contras’ de aceder aos sacramentos” (onde, eventualmente, ponderará determinados pormenores como o destino eterno da sua alma, entre outros aspetos)… Depois de observado esse procedimento, o adúltero estará então em condições de tomar uma decisão “racional”.
Síntese dos “passos” necessários para os adúlteros poderem ter “acesso aos sacramentos” na diocese de Leiria-Fátima; baseado em “Guia Prático para o Percurso de Discernimento Acompanhado” da Diocese de Leiria-Fátima, junho de 2018.
À semelhança do que prevê o método discernimental da diocese de Portalegre-Castelo Branco, para além das conclusões “sim” e “não”, disponibilizar-se-á ainda uma terceira via destinada a quem reconhecer que a sua relação adúltera ainda não atingiu suficiente maturidade espiritual.
No que diz respeito ao acesso aos sacramentos, propõem-se os dois passos seguintes:
1. Fazer um exercício de conclusão do discernimento, como se segue: durante uma semana, rezar e viver como se a decisão fosse não aceder aos sacramentos, tomar consciência do que se vai sentindo, dos sentimentos espirituais, do que há de paz ou inquietação; na semana seguinte, fazer o oposto… rezar e viver como se a decisão fosse aceder aos sacramentos, tomando nota dos movimentos espirituais sentidos. Assim, vai-se percebendo por onde Deus chama, o que dá mais paz, o que aproxima mais d’Ele, da vida cristã e dos outros.
2. Para confirmar, através de um processo racional e a partir de tudo o que se leu, rezou, partilhou e ouviu, faça-se uma lista, em duas colunas, de ‘prós’ e ‘contras’ de aceder aos sacramentos. Noutro tempo, faça-se o mesmo processo com a possibilidade de não aceder aos sacramentos. Depois de “selecionados” os ‘prós’ e os ‘contras’ de uma e de outra possibilidades, ver o que se revela mais evidente. Como afirmado no início, pode ser: 1) aceder aos sacramentos; 2) não aceder aos sacramentos; 3) para já não, há passos ainda a dar na nossa vida e o discernimento deve continuar.
* Voltamos aqui a repetir de forma clara para todos aqueles que ainda não puderam ou não quiseram compreender: A prática de Amoris Laetita,no sentido pretendido do conceito, consiste em obter/dar absolvição sacramental e receber/dar a Sagrada Comunhão apesar do adultério.
Que diriam os pastorinhos de todas estas modas loucas que chegaram a Fátima?
“Ele [Papa Francisco] deve ter ficado muito impressionado, no diálogo comigo. Viu em mim um apoio firme para a reforma da Igreja.”
(D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, nomeado pelo Papa Francisco para cardeal)
Contexto da frase:
Faz parte da resposta do bispo à pergunta “Alguma vez pensou chegar tão alto?” colocada durante uma entrevista conduzida pelas jornalistas Aura Miguel, da Rádio Renascença, e Rosa Pedroso Lima, do Expresso; inRenascença, 02/06/2018.
O Santo Padre anunciou o nome de D. António Marto, atual bispo de Leiria-Fátima, entre os 14 novos cardeais da Igreja Católica que serão criados no próximo consistório do dia 29 de junho.
É um ato de confiança pessoal do Papa. Pois eu creio que é um ato de confiança pessoal do Papa na minha humilde pessoa.
Já estive em duas audiências com o Santo Padre, o Santo Padre conhece bem o que eu penso e sabe que tem em mim um apoiante de toda esta reforma que ele está a fazer na Igreja… Uma reforma por uma Igreja mais evangélica, uma Igreja mais próxima, uma Igreja mais misericordiosa e ele nisso pode contar comigo.
Talvez D. António Marto entenda que Igreja não era suficientemente misericordiosa antes do Papa Francisco… E quando falamos da misericórdia do Papa Francisco, o tema da abertura da Sagrada Comunhão a adúlteros é incontornável, uma vez que, até agora, essa é incontestavelmente a grande marca do seu “misericordioso” pontificado.
“Conversão”, “misericórdia” e “casamentos que não são de Deus” são temas centrais na mensagem de Fátima, portanto é natural que o bispo de Fátima se interesse por eles, ainda para mais quando, por coincidência, até possui o mesmo apelido de dois dos videntes das aparições.
Muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.
À boa maneira de Francisco, também D. António Marto defende a necessidade de conversão… dos pastores!
Um método…
O método proposto na exortação pontifícia [Amoris Laetitia] requer uma conversão dos pastores e das comunidades para admitirem a diversidade de situações.
(D. António Marto, discurso de abertura da “Escola Razões da Esperança” a 27 de setembro de 2016; in Diocese de Leiria-Fátima, 28/09/2016)
Um desafio…
O Papa deixa o desafio de uma «conversão pastoral» que se traduza numa «maneira nova de ser pastores por parte de padres e bispos».
(D. António Marto ao jornal Presente Leiria-Fátima; inEcclesia, 12/04/2016)
Um golpe de génio…
O Papa Francisco, de modo genial, introduziu uma mudança da disciplina sem pôr em causa a doutrina sobre o matrimónio e a família.
(D. António Marto ao jornal Presente Leiria-Fátima inEcclesia, 12/04/2016)
Em 2015, um ano antes da publicação da controversa exortação apostólica Amoris Laetitia, foi D. António Marto que, segundo o jornal Sol, liderou o grupo de bispos da Região Centro que pretendia abrir a Sagrada Comunhão aos adúlteros nos termos propostos pelo herético cardeal D. Walter Kasper e elogiados pelo próprio Papa Francisco.
Chegou o momento do reconhecimento pelo seu apoio, conforme o próprio bispo de Leiria-Fátima admitiu.
No passado dia 30 de setembro, o bispo de Leiria-Fátimadeslocou-se ao Vaticano para agradecer pessoalmente ao Santo Padre a sua presença no Santuário de Fátima. O Papa Francisco esteve em Fátima nos dias 12 e 13 de maio para a participação nas celebrações do centenário das aparições.
“Sempre conseguiste levar-me a Fátima”, disse o Papa a D. António Marto, mal o recebeu com um “grande abraço”.
De acordo com a Ecclesia, o Papa pediu ao bispo para agradecer aos peregrinos o “acolhimento caloroso dispensado em Portugal” e, como de costume, para “que não se esquecessem de rezar por ele”.
Bispo de Leiria-Fátima reconhece a necessidade de “conversão”…
Um texto publicado no sítio da Diocese de Leiria-Fátima resume a intervenção de D. António Marto na abertura do novo ano da escola diocesana Razões da Esperança, na passada terça-feira, 27 de setembro. De acordo com o texto, o bispo de Leiria-Fátima reconheceu a necessidade de conversão…
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
(Oração do Anjo de Portugal, o Anjo da Eucaristia, exatamente há 100 anos)
A mensagem de Fátima é um sério e urgente apelo de Nossa Senhora à conversão, mas conversão de quem? Quem são os pecadores?
[…] O que o Papa Francisco deseja, no entender do bispo de Leiria-Fátima, é que, perante a realidade atual de crise do matrimónio e da família, a Igreja não fique na lamentação mas aceite o desafio de anunciar com criatividade pastoral a boa nova do amor e da família. “O matrimónio é uma vocação divina e não um mero arranjo de vida”, lembrou.
[…] Sobre os casais em união de facto ou casamento civil, indicou que devem ser acolhidos e acompanhados no seu caminho.
Por fim, focou a situação dos divorciados em nova união, que não estão excomungados da Igreja. O Papa Francisco propõe um caminho dinâmico feito de atenção, misericórdia, diálogo e discernimento, em ordem à sua integração nas comunidades cristãs. Referiu que o método proposto na exortação pontifícia requer uma conversão dos pastores e das comunidades para admitirem a diversidade de situações. Já no diálogo, D. António admitiu que o discernimento dos casos particulares venha a ser confiado a alguns sacerdotes bem preparados para essa missão.
“O Papa Francisco, de modo genial, introduziu uma mudança da disciplina sem pôr em causa a doutrina sobre o matrimónio e a família.”
(D. António Marto ao jornal Presente Leiria-Fátima inEcclesia, 12/04/2016)
Se algum dia aparecesse um “génio” na Região Demarcada do Douro, a mais antiga do mundo, com um novo método de fabrico do genuíno Vinho do Porto que dispensasse o árduo cultivo das vinhas, a população desconfiaria, ainda que essa pessoa fosse a própria Dona Antónia. Do mesmo modo, uma nova misericórdia barata e fácil, que “santifica” a longevidade e a estabilidade de uma relação adúltera, e também a fidelidade ao adultério, é algo muito novo e exótico dentro da Igreja Católica. Dá para desconfiar, ainda que quem a promova seja o próprio Papa.
Analisando bem a questão, tal exotismo pastoral é mesmo um grande sacrilégio. Portanto, senhores bispos e padres de Portugal, tenham muito cuidado em relação a esta questão, porque permitir a comunhão a pessoas aprisionadas pelo pecado do adultério pode representar um passaporte para a perdição definitiva dessas almas. Ninguém gostaria de apresentar-se perante Deus com essa responsabilidade.
“Muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.”
(Jacinta à Madre Godinho, durante a fase terminal da sua vida, no Orfanato de Nª Sª dos Milagres, em Lisboa)
Será por isso que o Santo Padre decidiu vir a Fátima?
O Papa Francisco decidiu finalmente confirmar a viagem a Portugal, mas, para já, só a Fátima,depois logo se vê. Estará ele à espera de ver mais bispos portugueses a aceitar publicamente a sua “misericórdia”?Se esse for o sinal de que precisa, então é melhor não visitar outras dioceses portuguesas.
Quando chegar a Portugal, que toda a Igreja Católica Portuguesa lhe dê um sinal claro e inequívoco de que “em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé” para que, a partir daqui, Fátima sirva de Farol para a salvação do mundo.
Nossa Senhora de Fátima salvai-nos e salvai Portugal!