Padre irlandês integra ritual islâmico na liturgia

Fiéis católicos protestam contra o Pe. Stephen Farragher, pároco da Igreja de São Patrício, em Ballyhaunis, na Irlanda, depois de este ter autorizado rezas muçulmanas no final da celebração de uma Eucaristia, no dia 3 de abril deste ano.

Basto 09/2021

Filósofo ateu censura o Papa Francisco

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Por Jules Gomes

ROMA (ChurchMilitant.com) – O notável filósofo italiano e amigo pessoal de Bento XVI critica o Papa Francisco por “ir contra a tradição, a doutrina e introduzir inovações, comportamentos e gestos inexplicáveis”.

O professor Marcello Pera, ateu e opositor assumido do pós-modernismo e relativismo cultural, classificou o pontificado de Francisco como “um escândalo no sentido bíblico”, pois “confunde e faz cair o fiel, não dá frutos e, pelo contrário, diminui-os.”

De acordo com o ex-presidente do Senado Italiano, em comentários à La Fede Quotidiana na última quinta-feira, as vocações e a participação nas missas caíram, a recolha de fundos está sempre baixa e o público no Angelus, na Praça de São Pedro, diminuiu consideravelmente sob o pontificado de Francisco, como mostram as imagens desses eventos papais.

“Quanto aos fundamentos da fé católica, este pontificado é um ultraje à razão”, lamentou o ex-professor de filosofia da Universidade de Pisa. “Mas ninguém, fiel ou bispo, diz alguma coisa, ninguém tem coragem de protestar, mas muitos duvidam [das realizações deste pontificado]”.

“Digamos claramente que o que está a acontecer é muito sério. Por esta altura, uma grande parte dos católicos está resignada, não tem consciência e não tem entusiasmo, não reage com a determinação que seria necessária”, comentou Pera, falando em italiano.

Referindo-se à crise que a cultura ocidental enfrenta e ao precário futuro da Europa, o influente intelectual apontou o dedo aos líderes e os média católicos, como estão “silenciosos ou falam suavemente” enquanto o catolicismo está a ser atacado, mas como teriam “defendido ardentemente muçulmanos e judeus”.

“Isso não é tolerância, mas render-se”, afirmou, “baixar as calças perante o secularismo e o relativismo”.

“O catolicismo há muito se degradou; está a perder a sua batalha cultural e religiosa”, continuou. “As autoridades católicas têm medo e são uma triste visão. O espelho fiel dessa situação está no topo”.

O senador Pera, que admite ser “um admirador dos escritos do Papa Bento XVI”, foi co-autor do livro Without Roots: Europe, Relativism, Christianity, Islam [Sem Raízes: Europa, Relativismo, Cristanismo, Islão] em 2004, com o então cardeal D. Joseph Ratzinger.

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Encontro de Marcello Pera com Bento XVI.

Considerando o ex-pontífice “um profundo teólogo e um pensador original”, Pera previu a islamização da Europa, caso “prosseguisse com a sua cultura relativista, com a rejeição da sua tradição, com as suas baixas taxas de natalidade e com a imigração indiscriminada”.

“Talvez já tenhamos dado um golpe no coração e não percebemos. O que o Papa Ratzinger diz em Without Roots vem à mente: A impressão hoje é que a Europa se assemelha ao Império Romano no seu outono”, enfatizou.

“O problema é que a Igreja está reduzida a uma espécie de ONG, cuida sobretudo do social, transformou Greta [Thunberg] num ídolo, corre atrás de solidariedade, visões políticas e sociais em favor do bem-estar, mas os pastores muitas vezes esquecem a salvação das almas, que é sua principal tarefa”, reclamou o ateu.

Amigo íntimo do Papa Emérito, Pera disse que não conversa com Bento XVI há algum tempo, mas pode “especular que está arrependido e alarmado”. No entanto, Bento XVI não quis e não pôde intervir, pois “ele escolheu o silêncio e mantém corretamente o seu compromisso”.

Por outro lado, o Papa Francisco parece não ter problemas com a crise que envolve a Europa: “Ele é alguém que quer agradar, gosta de pessoas que gostam dele, segue o politicamente correto”, afirmou Pera.

Ele transformou o catolicismo “numa igreja tão em saída que não pode mais ser encontrada em lugar algum”, acrescentou.

O filósofo, que repetidamente alertara contra o avanço do Islão no Ocidente, reiterou a sua crença de que “o Islão não é um credo de paz e misericórdia, como eles querem que acreditemos, mas exige opressão”.

“Com essa crença, o diálogo torna-se problemático, sem que antes se esclareçam os conceitos fundamentais de respeito mútuo e de obediência às leis do estado e dos valores ocidentais”, explicou.

Numa entrevista de 2017 ao Il Mattino , Pera criticou fortemente a política de fronteiras abertas de Francisco:

Francamente, não entendo este Papa, o que ele diz está para além de qualquer entendimento racional. Eu questiono-me: porque diz ele isso? Qual é a verdadeira finalidade das suas palavras? Porque não tem ele um mínimo de realismo, aquele mínimo que é exigido a alguém? A resposta que posso me dar é apenas uma: o Papa faz isso porque odeia o Ocidente, aspira a destruí-lo e faz todo o possível para alcançar esse objetivo. E ele aspira a destruir a tradição cristã, o cristianismo como se realizou historicamente.

E concluiu: “Bergoglio só quer fazer política, o evangelho não importa.”

O Gabinete de Imprensa da Santa Sé não respondeu à entrevista.

A edição original deste texto foi publicada pelo Church Militant a 28 de dezembro de 2019. Tradução: odogmadafe.wordpress.com

Nota da edição: o conteúdo do texto acima é da inteira responsabilidade do seu autor, salvo algum eventual erro de tradução. A presente edição destina-se exclusivamente à sua divulgação. Sempre que possível, o texto deve ser lido na sua edição original.

Basto 12/2019

Espiritualidade maçónica celebrada em Nova Iorque com a presença de altos representantes da Igreja Católica

A “Festa da Fraternidade Humana”, celebrada no passado dia 20 de setembro, na Biblioteca Pública de Nova Iorque, contou com a entusiástica presença de altos representantes do Vaticano.

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Este é o primeiro evento público em que participam os membros do Alto Comité criado para implementar as disposições do Documento sobre a fraternidade humana, o histórico documento assinado em fevereiro passado pelo Papa Francisco e pelo Grande Imã de al-Azhar, Ahmed el-Tayyeb, durante o Ano da Tolerância.

(In Vatican News, 12/09/2019)

E o presidente deste comité, criado para implementar uma doutrina sincretista alternativa à da Igreja Católica. é o cardeal espanhol D. Miguel Ayuso, atual presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso.

O momento serviu também para dar a conhecer a futura “Casa da Família Abraâmica”, um templo pós-cristão, que será edificado em Abu Dhabi, para promover cultos ao novo deus da coexistência multirreligiosa.

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Uma fraternidade humana ao estilo maçónico que evita as diferenças. O problema é que, neste caso, a diferença é Jesus Cristo e o seu Evangelho.

Basto 09/2019

Vatican News comemora casamento de mulher cristã com homem muçulmano

Na semana passada, a agência noticiosa do Vaticano deu um grande destaque à relação matrimonial que une a cristã Simona e ao islamita Mustapha. Cada um com a sua fé, com o seu deus, com as suas orações, unidos naquela diversidade de religiões tão desejada, não por Deus, mas pelo Papa Francisco.

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Palavras dirigidas pelo Santo Padre aos refugiados na Basílica do Sagrado Coração de Jesus do Castrum Paetorium, em Roma – Rome Reports, 20/01/2014.

Hoje seria, provavelmente, um impedimento maior se algum dos conjugues não acreditasse na tese dogmática do aquecimento global antropogénico.

Basto 07/2019

Vaticano deseja um frutuoso mês de Ramadão aos maometanos

Numa mensagem assinada por D. Miguel Ángel Ayuso Guixot e intitulada “Cristãos e Muçulmanos: Promover a Fraternidade Humana“, a Santa Sé expressou os seus “melhores desejos de um frutuoso mês de Ramadão e um alegre ‘Id al-Fitr“.

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In Boletim do Gabinete de Imprensa da Santa Sé, 10/05/2019.

Uma fraternidade humana que coloca Jesus Cristo ao nível das divindades pagãs.

“A liberdade de viver de acordo com as crenças nas esferas pública e privada. Deste modo, cristãos e muçulmanos – como irmãos e irmãs – podem trabalhar juntos para o bem comum.”

(In Ecclesia, 10/05/2019)

Basto 05/2019

“Ave-Maria… Allāhu Akbar” na viagem apostólica a Marrocos

Na sua visita ao Instituto Moammed VI, em Rabat, no dia 30 de março de 2019, no âmbito da viagem apostólica a Marrocos, o Papa Francisco foi presenteado com um momento musical inter-religioso. Três solistas interpretaram um arranjo musical feito a partir da “Ave-Maria” de Caccini, misturada com orações do judaismo e do islamismo, ao som da Orquestra Filarmónica Marroquina.

O resultado foi um “Ave-Maria, Allāhu Akbar (Alá é o Maior)”, em que um almuadem faz a segunda voz da Ave-Maria, cantando o Azan.

No Azan afirma-se que Alá é o maior, é o único Deus e Maomé o seu mensageiro.

Basto 04/2019

Dervixe girador dança na Sé Episcopal da Arquidiocese de Madrid

A Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, em Madrid, foi palco de um ritual religioso em que um dervixe dançante bailou ao som de um cântico tradicional do islamismo sufista.

O ritual teve lugar em frente ao altar da catedral madrilena, no passado dia 21 de março, no âmbito da “VI Edição do Concerto de Três Culturas“, um concerto patrocinado pela UNESCO.

La catedral de la Almudena acogerá la VI edición del concierto de Tres Culturas

Ao contrário de outras edições deste concerto, que se realizam anualmente no âmbito da Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa declarada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, esta edição será celebrada de forma especial por três razões: a data, 21 de Março, marca o início da Primavera, a estação que simboliza um renascimento da natureza e de novos começos; o lugar, a Catedral de Almudena, um dos espaços arquitetónicos mais emblemáticos da cidade que oferece memória e aproximação ao transcendente; e, finalmente, a música, a linguagem universal através da qual os três grupos convidados demonstram, na continuação deste projeto fascinante, como a convivência, a harmonia e a concórdia são valores universais que não conhecem fronteiras.

(In página oficial da Arquidiocese de Madrid, 14/03/2019 – tradução livre)

Basto 03/2019

Francisco diz que Deus deseja a coexistência de diversas religiões

coexist.jpgO Papa Francisco, em mais um dos seus ensinamentos absurdos e contrários ao Evangelho, declarou que Deus deseja a coexistência de várias religiões diferentes numa fraternidade humana universal. Nesse sentido, a salvação universal não viria da fé em Jesus Cristo, o Salvador do Mundo, mas antes da capacidade de “convivência comum”, independentemente daquilo em que cada um acredite.

Dirigimo-nos aos intelectuais, aos filósofos, aos homens de religião, aos artistas, aos operadores dos mass-media e aos homens de cultura em todo o mundo, para que redescubram os valores da paz, da justiça, do bem, da beleza, da fraternidade humana e da convivência comum, para confirmar a importância destes valores como âncora de salvação para todos e procurar difundi-los por toda a parte.

[…]

O pluralismo e as diversidades de religião, de cor, de sexo, de raça e de língua fazem parte daquele sábio desígnio divino com que Deus criou os seres humanos.

(Papa Francisco in Documento sobre a Fraternidade Humana em Prol da Paz Mundial e da Convivência Comum, Abu Dabhi, 4 de fevereiro de 2019)

A declaração escrita foi assinada por Francisco e coassinada pelo líder maometano de Abu Dabhi, o Grão Imame Ahmad Al-Tayyeb, durante a recente viagem apostólica do Papa Francisco aos Emirados Árabes Unidos.

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É evidente que Francisco – e isto é assustador – só causaria alguma surpresa nesta viagem “apostólica” se pregasse aos muçulmanos a Verdade do Evangelho e a necessidade de conversão a Jesus Cristo. Convém recordar que, ainda há pouco tempo, a Santa Sé fez um apelo de conversão aos irmãos muçulmanos, mas não era bem a Jesus Cristo que se referiam…

Basto 02/2019

Islão: a religião que mais cresce em todo o mundo

Enquanto a Igreja fundada por Jesus Cristo continua excessivamente preocupada com questões climáticas e políticas mundanas, trocando a sua tradicional vocação missionária por um conceito vazio de encuentro, a religião fundada por Maomé expande-se a um ritmo assombroso.

O Islamismo cresce mais rapidamente do que qualquer outra religião. De acordo com as projeções da Pew Research Center, o Islão terá ultrapassado o Cristianismo no ano 2070, tornando-se na maior religião a nível mundial.

  • Em 2010, a Indonésia tinha a maior população muçulmana em todo o mundo (205 milhões de crentes), mas, em 2050, a Índia terá mais (311 milhões), não deixando contudo de ser uma nação maioritariamente hindu.
  • A população cristã de países como o Reino Unido ou a França descerá abaixo dos 50%, prevendo-se que 10% da população europeia sejam maometanos no ano de 2050.
  • Quatro em cada 10 cristãos a nível mundial viverão na África Subsariana.
  • Nos Estados Unidos, uma em cada 50 pessoas será muçulmana por volta de 2050.

Fonte: British Broadcasting Corporation, 16/03/2017.

Basto 12/2018