Nova “Bíblia da Amizade”

Com o prefácio do Papa Francisco e do rabino talmudista – que espera a chegada do Anticristo – Abraham Skorka.

bíblia.da.amizade.jpg

Um obra que surge numa época em que Jesus Cristo, infelizmente, é reduzido à condição de mero elemento de diversidade cultural na grande fraternidade humana universal.

O objetivo não é chegar a uma leitura unificada da Bíblia em que as diversidades se diluam a ponto de anular, mas conhecer melhor suas respectivas interpretações e leituras, aceitando que sejam diferentes.

(In Gruppo Editoriale San Paolo, 17/01/2019 – tradução livre)

Nestas coisas de diálogo inter-religioso, o Pentateuco é sempre mais consensual do que o Novo Testamento, mas é interessante notar como os judeus adoram Francisco apesar de não gostarem muito de Jesus Cristo…

Basto 01/2019

Novas bíblias luterano-católicas

Católicos e luteranos da Alemanha comemoram os 500 anos da Reforma Protestante com o lançamento de novas traduções conjuntas da Sagrada Escritura.

traducoes-biblia1
Premier, 10/02/2017

O trabalho de revisão de ambas as bíblias, católica e luterana, foi desenvolvido por um grupo de 200 pessoas pertencentes às duas Igrejas e foi apresentado numa cerimónia celebrada na catedral de Estugarda.

marx-estugarda
Conta Twitter da página oficial do 5º Centenário da Reforma Protestante na Alemanha

 

Eu gosto muito dos bons luteranos, dos luteranos que seguem verdadeiramente a fé de Jesus Cristo. No entanto, não gosto dos católicos mornos e dos luteranos mornos.

(Papa Francisco a 13 de outubro de 2016)

95-teses
Santo Padre recebe solenemente as “95 Teses de Lutero” a 13 de 0utubro de 2016 – documento que marcou o início da revolta protestante culminando na excomunhão do heresiarca Martinho Lutero

 

Em 2017, os cristãos luteranos e católicos vão comemorar juntos o 500º aniversário do início da Reforma.

(in Introdução do “Do Conflito à Comunhão” – documento oficial da celebração dos 500 anos publicado na página do Vaticano)

Basto 2/2017

Evangelho segundo Francisco

evangelio segun francisco3

 

Este moderno “evangelho” apócrifo, publicado em 2013, foi escrito pelo rabino judaico Sergio Bergman. Bergman, para além de pastor judaico, é também um político argentino, assim como grande amigo e apreciador do Papa Francisco. É conhecido por ser um defensor do sincretismo religioso, participando frequentemente em iniciativas públicas inter-religiosas, com destaque para as famosas “celebrações ecuménicas” da Catedral de Buenos Aires.

bergman1
in Nacionalismo Católico San Juan Bautista

Em novembro de 2013, Bergman contou com um convidado de honra especial na apresentação do seu “evangelho”, nada menos que Sua Excelência Reverendíssima o arcebispo D. “Tucho”. Porém, porque não foi convidado para falar sobre a arte de beijar, área em que se sentiria mais à vontade, D. “Tucho” perdeu-se completamente e saiu-se com esta, entre outras:

Ambos esperamos que o Messias venha a estabelecer o seu Reino, contudo para uns será a primeira vinda, e para outros será a segunda.

(Arcebispo D. Víctor Manuel Fernández in Infobae, 14/11/2013)

– Que horror, que blasfémia!

A notícia supracitada não refere se Sua Eminência D. “Tucho” tinha, ou não, andado às “beijocas” com alguma garrafa de vodka antes do discurso… É que, caso contrário, se essa frase foi mesmo proferida sob lucidez, é melhor ir buscar a cruz de São Bento e a água benta! Pobre Tucho!

Regressando ao autor do “evangelho”, Sergio Bergman defende aproximação do catolicismo ao judaísmo e a tudo o resto, mas recusa a ideia de que Jesus Cristo seja o Messias de Israel, o Redentor da humanidade. Para si, Jesus foi um mero rabino, como ele. E é uma pena que o seu grande amigo Bergoglio não o convença de que está completamente enganado quando espera por outro Messias, pois isso seria uma magnífica obra de misericórdia para com o próximo que lhe valeria a salvação eterna.

É bastante comum, neste dias, encontrar-se por aí muita gente, de diferentes áreas, que não aprecia muito Jesus Cristo mas adora Francisco. Até no judaísmo talmúdico isso acontece, vá-se lá saber porquê…

Fundamentalistas…

 

Basto 6/2016

Guardar