Na lista de convidados para o 66º encontro dos globalistas do Clube Bilderberg, que se realiza entre os dias 7 e 10 de junho em Turim, na Itália, consta o nome do “número dois” da hierarquia do Vaticano, nomeadamente, o cardeal D. Pietro Parolin, atual Secretário de Estado da Santa Sé.
Excerto da lista de participantes do 66º encontro do grupo Bilderberg em Turim; inBilderberg Meetings, 07/06/2018.
Ainda ontem o Santo Padre nos assegurava que na Igreja “não existem patrões”, mas a quem obedecem então aqueles que, a todo custo, tentam substituir a Moral Cristã pelos ditames da Nova Ordem Mundial? O que tem a Santa Igreja de Cristo a ver com estas reuniões secretas do Clube Bilderberg e com os objetivos dos grandes senhores deste mundo?
A lista de convidados de 2018 conta ainda com três nomes portugueses: José Manuel Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia e atual presidente do Banco Goldman Sachs; Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian; e Paula Amorim, presidente do grupo Américo Amorim.
O Santo Padre anunciou o nome de D. António Marto, atual bispo de Leiria-Fátima, entre os 14 novos cardeais da Igreja Católica que serão criados no próximo consistório do dia 29 de junho.
É um ato de confiança pessoal do Papa. Pois eu creio que é um ato de confiança pessoal do Papa na minha humilde pessoa.
Já estive em duas audiências com o Santo Padre, o Santo Padre conhece bem o que eu penso e sabe que tem em mim um apoiante de toda esta reforma que ele está a fazer na Igreja… Uma reforma por uma Igreja mais evangélica, uma Igreja mais próxima, uma Igreja mais misericordiosa e ele nisso pode contar comigo.
Talvez D. António Marto entenda que Igreja não era suficientemente misericordiosa antes do Papa Francisco… E quando falamos da misericórdia do Papa Francisco, o tema da abertura da Sagrada Comunhão a adúlteros é incontornável, uma vez que, até agora, essa é incontestavelmente a grande marca do seu “misericordioso” pontificado.
“Conversão”, “misericórdia” e “casamentos que não são de Deus” são temas centrais na mensagem de Fátima, portanto é natural que o bispo de Fátima se interesse por eles, ainda para mais quando, por coincidência, até possui o mesmo apelido de dois dos videntes das aparições.
Muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.
À boa maneira de Francisco, também D. António Marto defende a necessidade de conversão… dos pastores!
Um método…
O método proposto na exortação pontifícia [Amoris Laetitia] requer uma conversão dos pastores e das comunidades para admitirem a diversidade de situações.
(D. António Marto, discurso de abertura da “Escola Razões da Esperança” a 27 de setembro de 2016; in Diocese de Leiria-Fátima, 28/09/2016)
Um desafio…
O Papa deixa o desafio de uma «conversão pastoral» que se traduza numa «maneira nova de ser pastores por parte de padres e bispos».
(D. António Marto ao jornal Presente Leiria-Fátima; inEcclesia, 12/04/2016)
Um golpe de génio…
O Papa Francisco, de modo genial, introduziu uma mudança da disciplina sem pôr em causa a doutrina sobre o matrimónio e a família.
(D. António Marto ao jornal Presente Leiria-Fátima inEcclesia, 12/04/2016)
Em 2015, um ano antes da publicação da controversa exortação apostólica Amoris Laetitia, foi D. António Marto que, segundo o jornal Sol, liderou o grupo de bispos da Região Centro que pretendia abrir a Sagrada Comunhão aos adúlteros nos termos propostos pelo herético cardeal D. Walter Kasper e elogiados pelo próprio Papa Francisco.
Chegou o momento do reconhecimento pelo seu apoio, conforme o próprio bispo de Leiria-Fátima admitiu.