E vimos numa luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se veem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante” um bispo vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”.
(Excerto do 3º Segredo de Fátima in Sítio Oficial do Vaticano)


Il Santo Padre:Salve Mãe de Misericórdia,Senhora da veste branca!Neste lugar onde há cem anosa todos mostrasteos desígnios da misericórdia do nosso Deus,olho a tua veste de luze, como bispo vestido de branco,lembro todos os que,vestidos da alvura batismal,querem viver em Deuse rezam os mistérios de Cristopara alcançar a paz.(Orações do Papa Francisco para os dias 12 e 13 in Sítio Oficial do Vaticano)
Que “desígnios de misericórdia” eram esses? Estaria Nossa Senhora a referir-se a esta nova misericórdia do Papa Francisco que prescinde da contrição e nada condena, a não ser o catolicismo? Teria a Igreja demorado 100 anos para perceber finalmente a mensagem de conversão de Fátima? É difícil aceitar que os sacrifícios dos pastorinhos se destinassem à obtenção da “conversão” dos pastores de modo a aceitarem as relações adúlteras, práticas homossexuais e outras exclusões que impediam a acesso à Sagrada Comunhão. Isso não faz sentido!
Mas voltando ao “bispo vestido de branco” do 3.º Segredo, admitindo que ele seja mesmo o Papa Francisco, e dado que a profecia não se concretizou ainda nos papas anteriores, quem serão os outros personagens que, com ele, sobem a mesma “escabrosa montanha” da santidade e do martírio?
«Vimos vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande cruz, de tronco tosco, como se fora de sobreiro como a casca.»
«Chegando ao cimo do monte, prostrado, de joelhos, aos pés da cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe disparavam vários tiros e setas e assim mesmo foram morrendo uns após os outros, os bispos, os sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares. Cavalheiros e senhoras de várias classes e posições.»
(Excertos do 3.º Segredo de Fátima in Sítio Oficial do Vaticano)
Quem são essas pessoas que, tal como o Santo Padre, se encontram no difícil caminho da “grande cruz de tronco tosco”? Quem serão esses futuros santos?
- São Walter Kasper?
- Santo António Spadaro?
- Santa Emma Bonino?
- São Vicente de Paglia?
- Santiago Martim?
- Santo Abraão Skorka e todos os outros judeus que rejeitam Nosso Senhor?
- São Reinhard Marx?
- Os santos bispos de Malta?
- As santas bispas luteranas?
- São Schonborn?
- São Tucho Arcebispo?
- São Sérgio Evangelista?
- Santo Cura de Madrid?
- E todos os outros arautos da nova misericórdia, do “encontro” e do “bem comum”. Eles são tantos, são poderosos e não vacilam na construção do projeto que o Papa Francisco idealizou para a sua Igreja.

O tema da identidade do “bispo vestido de branco” do Segredo de Fátima é bastante pertinente e inconclusivo, foi bom que o Santo Padre o tivesse relançado. Os próprios pastorinhos não estavam completamente certos da sua identidade no momento inicial da visão que Nossa Senhora lhes proporcionou. Eles tiveram o “pressentimento” de que seria o Santo Padre, mas porquê apenas o “pressentimento”? Nenhum outro elemento da Igreja Católica ou da sociedade civil se veste de forma tão distinta e singular como o Vigário de Cristo na Terra. Ou será que o Segredo de Fátima profetiza um momento histórico de uma obscuridade tal que até a figura do Santo Padre se torna difícil de identificar?
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Basto 5/2017