Diocese de Leiria-Fátima abre Sagrada Comunhão aos adúlteros

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Como se esperava, chegou agora a vez de D. António Marto publicar o seu documento que lança a prática de Amoris Laetitia* na diocese de Leiria-Fátima nos termos desejados pelo Papa Francisco. Os adúlteros poderão agora aceder à Sagrada Comunhão também na diocese portuguesa onde a Mãe de Deus veio dizer-nos que “os pecados que levam mais almas para o Inferno são os da carne” e que “muitos matrimónios não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus”.

O método de “discernimento” proposto pelo futuro cardeal D. António Marto foi assumidamente inspirado na heresia bracarense, mas apresenta algumas nuances trágico-cómicas dignas de nota, particularmente no que se refere ao exercício experimental pelo qual deverá passar a pessoa adultera e que deverá produzir resultados ao fim de 15 dias!

A diocese propõe que o adúltero viva uma semana de acordo com o ensinamento constante da Igreja, sendo convidado a “não aceder aos sacramentos”, porém, a partir do oitavo dia, deverá “fazer o oposto” durante toda a semana para experimentar também a nova solução de misericórdia do Papa Francisco.

Numa fase posterior (3ª semana?), o adúltero terá de elaborar “uma lista de ‘prós’ e ‘contras’ de aceder aos sacramentos” (onde, eventualmente, ponderará determinados pormenores como o destino eterno da sua alma, entre outros aspetos)… Depois de observado esse procedimento, o adúltero estará então em condições de tomar uma decisão “racional”.

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Síntese dos “passos” necessários para os adúlteros poderem ter “acesso aos sacramentos” na diocese de Leiria-Fátima; baseado em “Guia Prático para o Percurso de Discernimento Acompanhado” da Diocese de Leiria-Fátima, junho de 2018.

À semelhança do que prevê o método discernimental da diocese de Portalegre-Castelo Branco, para além das conclusões “sim” e “não”, disponibilizar-se-á ainda uma terceira via destinada a quem reconhecer que a sua relação adúltera ainda não atingiu suficiente maturidade espiritual.

No que diz respeito ao acesso aos sacramentos, propõem-se os dois passos seguintes:

1. Fazer um exercício de conclusão do discernimento, como se segue: durante uma semana, rezar e viver como se a decisão fosse não aceder aos sacramentos, tomar consciência do que se vai sentindo, dos sentimentos espirituais, do que há de paz ou inquietação; na semana seguinte, fazer o oposto… rezar e viver como se a decisão fosse aceder aos sacramentos, tomando nota dos movimentos espirituais sentidos. Assim, vai-se percebendo por onde Deus chama, o que dá mais paz, o que aproxima mais d’Ele, da vida cristã e dos outros.

2. Para confirmar, através de um processo racional e a partir de tudo o que se leu, rezou, partilhou e ouviu, faça-se uma lista, em duas colunas, de ‘prós’ e ‘contras’ de aceder aos sacramentos. Noutro tempo, faça-se o mesmo processo com a possibilidade de não aceder aos sacramentos. Depois de “selecionados” os ‘prós’ e os ‘contras’ de uma e de outra possibilidades, ver o que se revela mais evidente. Como afirmado no início, pode ser: 1) aceder aos sacramentos; 2) não aceder aos sacramentos; 3) para já não, há passos ainda a dar na nossa vida e o discernimento deve continuar.

(Guia Prático para o Percurso de Discernimento Acompanhado; in Página Oficial da Diocese de Leiria-Fátima, junho de 2018.)

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Cartaz do musical “O Dia em que o Sol Bailou” encomendado pelo Santuário de Fátima para a celebração Centenário das Aparições; in página oficial do Santuário de Fátima.

* Voltamos aqui a repetir de forma clara para todos aqueles que ainda não puderam ou não quiseram compreender: A prática de Amoris Laetita, no sentido pretendido do conceito, consiste em obter/dar absolvição sacramental e receber/dar a Sagrada Comunhão apesar do adultério.

Que diriam os pastorinhos de todas estas modas loucas que chegaram a Fátima?

Basto 6/2018

Anunciado ataque massivo à Fé Católica em Portugal a partir da Região Centro, a região de Fátima

De acordo com o semanário Expresso, seis bispos da Região Centro terão aprovado, no passado dia 26 de fevereiro, um documento conjunto para implementar a prática de Amoris Laetitia – ou seja, dar absolvição sacramental e dar a Sagrada Comunhão apesar do adultério – nas suas dioceses. O documento conjunto, será depois publicado, com calendarizações diferentes, em cada uma das dioceses da Região Centro de Portugal.

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Esta iniciativa conjunta, a confirmar-se, permitirá, de uma forma inédita e a uma escala zonal, a revogação do ensinamento constante da Igreja no que concerne aos sacramentos do Matrimónio, da Reconciliação e da disciplina de acesso à Sagrada Comunhão em Portugal, substituindo-os pela nova misericórdia do Papa Francisco que prescinde de arrependimento e mudança de vida.

A notícia parece algo estranha, uma vez que D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, publicou o seu documento que abre a Sagrada Comunhão a adúlteros alguns dias antes de 26 de fevereiro… Vale a pena, no entanto, tomar atenção perante o desenrolar dos acontecimentos nesta região do país onde se situa precisamente a localidade onde Nossa Senhora nos advertiu, com bastante tempo de antecedência, para a grande apostasia que temos vindo hoje incredulamente a assistir no seio da Igreja Católica.

Seguindo as mais recentes notícias referentes aos bispos nacionais, torna-se cada vez mais difícil perceber como é que “em Portugal se conservará sempre o dogma da fé”… Mas se as outras profecias de Fátima não falharam, esta também não falhará! Tenhamos confiança e façamos aquilo que nos compete.

Basto 3/2018