No seguimento de informações anteriormente veiculadas pela imprensa, na viagem de regresso da Eslováquia, no dia 15 de setembro, os jornalistas questionaram Francisco sobre o seu alegado apoio às uniões civis homossexuais. Em resposta, Francisco confessou que apoia, de facto, o reconhecimento legal desses relacionamentos, embora num contexto alargado em que se incluem outros tipos de relacionamentos não necessariamente homossexuais.
Deste modo, o Papa evita, mais uma vez, condenar objetivamente o homossexualismo, como uma praga social e veneno para as almas, e até confessa que apoia, de algum modo, o seu reconhecimento social e jurídico.
“Que a Igreja ouça o Papa a respeito dos casamentos e adoções homossexuais: abra as portas aos católicos da comunidade LBGTQ.”
Sharon Stone, atriz americana, notabilizada pelo seu protagonismo no thriller erótico “Basic Instinct” (em Portugal, “Instinto Fatal”; no Brasil, “Instinto Selvagem”), de 1992.
Contexto da frase:
Entrevista cedida ao diário italiano La Stampa, em Cannes, por ocasião da realização do festival cinematográfico da cidade francesa, e publicada a 20 de julho de 2021.
Numa atitude de desafio perante o Responsum da Congregação para a Doutrina da Fé, que, naturalmente, negou a sugestão absurda de se poder administrar a bênção aos relacionamentos homossexuais, desejada por uma grande parte do clero alemão, dezenas de igrejas católicas alemãs celebraram, esta semana, pseudomatrimónios homossexuais, justificando-se na deriva herética e cismática do chamado Caminho Sinodal.
Atitudes perante o problema das uniões homossexuais
[…]
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objeção de consciência.
[…]
A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.
Joseph Card. Ratzinger Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Inwww.vatican.va)
Considerações aprovadas, em 2003, por sua Santidade o Papa João Paulo II e publicadas no mesmo ano pela Congregação para a Doutrina da Fé.
No passado mês de dezembro, a diocese de Assis, no Brasil, suspendeu ad cautelam o Padre Vicente Paula Gomes por este ter presidido formalmente a uma cerimónia de bênção de uma união homossexual.
No nono aniversário da aprovação do “casamento gay” em Portugal, o apresentador de televisão José Carlos Malato faz um exigência à Câmara Municipal de Lisboa: que alargue a tradicional celebração dos Casamentos de Santo António aos chamados “casamentos LGBT”.
ROMA, 19 de maio, 2017 (LifeSiteNews) – A profecia da Irmã Lúcia, vidente de Fátima, de que a batalha final entre Deus e Satanás será sobre o casamento e a família está a ser hoje cumprida, afirmou um cardeal discursando numa conferência católica em Roma.
“O que disse a Irmã Lúcia naqueles dias está a cumprir-se nestes nossos dias”, disse o Cardeal Carlo Caffarra, um dos signatários dos dubia que é arcebispo emérito de Bolonha e ex-membro do Conselho Pontifício para a Família, numa sessão de perguntas e respostas posterior ao seu discurso.
Caffarra fez os seus comentários no IV Fórum anual da Vida em Roma. Depois da sua apresentação, o cardeal Raymond Burke, outro signatário dos dubia, pediu para que os fiéis católicos “trabalhem para a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria”.
O cardeal Caffarra, que é o presidente fundador do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre o Matrimónio e a Família, fez os seus comentários a respeito da “batalha final” em alusão a uma carta que escreveu à Ir. Lúcia, no início dos anos 80, para pedir as suas orações, quando iniciou a sua nova tarefa de fundar o instituto. Ele nunca esperara uma resposta.
Porém, para sua surpresa, Caffarra recebeu uma longa carta assinada pela Ir. Lucia, na qual falava sobre a “batalha final” que chegaria no fim dos tempos.
A vidente de Fátima escreveu que “a batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás será a respeito do Matrimónio e da Família. Não temam, acrescentou, porque qualquer pessoa que atue a favor da santidade do Matrimónio e da Família será sempre combatida e enfrentada de todas as formas, porque este é o ponto decisivo. Depois concluiu: entretanto, Nossa Senhora já esmagou sua cabeça’”.
A carta está agora nos arquivos do Instituto Instituto João Paulo II para Estudos sobre o Matrimónio e a Família.
A batalha
Caffarra explicou, durante a sua apresentação, que existem duas forças que se opõem uma à outra na batalha.Uma é o “Coração ferido do Crucificado-Ressuscitado”, que chama a todos os homens para si mesmo. A outra é o “poder de Satanás, que não quer ser expulso do seu reino”.
O cardeal disse que o lugar onde esta batalha acontece é o coração humano.
“Jesus, a Revelação do Pai, exerce forte atração para Si mesmo. Satanás trabalha contra isso, para neutralizar a força atrativa do Crucificado-Ressuscitado. A força da verdade que nos torna livres atua no coração do homem. A força satânica da mentira é a que faz de nós escravos”, disse ele.
As duas forças de atração dão origem a duas culturas, afirmou, a “cultura da verdade e a cultura da mentira”.
“Há um livro na Sagrada Escritura, o último, o Apocalipse, que descreve o confronto final entre os dois reinos. Nesse livro, a atração de Cristo toma a forma de triunfo sobre os poderes inimigos comandados por Satanás. É um triunfo que surge depois de um longo combate. Os primeiros frutos da vitória são os mártires”, disse ele.
Caffarra disse ainda que o aborto legalizado provém da “cultura da mentira”, onde o “crime” de assassinar um ser humano é visto como um “bem”.
O aborto é um “ato sacrílego”, disse ele, acrescentando que é a “negação mais profunda da verdade do homem”.
“A razão pela qual o homem não deve derramar o sangue do homem é porque o homem é a imagem de Deus. Através do homem, Deus habita na Sua criação. Essa criação é o templo do Senhor porque o homem habita nela. Violar a intangibilidade da pessoa humana é um ato sacrílego contra a Santidade de Deus. É a tentativa satânica de gerar uma anti-criação. Ao enobrecer a matança de seres humanos, Satanás lançou as bases para sua criação: remover da criação a imagem de Deus, obscurecer Sua presença nela”, disse ele .
O cardeal explicou que o “casamento” homossexual também provém da “cultura da mentira”, uma vez que “nega completamente a verdade do casamento” conforme procede da “mente de Deus, o Criador”.
“A Divina Revelação disse-nos como Deus entende o casamento: a união legal de um homem e uma mulher, a fonte da vida. Na mente de Deus, o casamento tem uma estrutura permanente, baseada na dualidade do modo humano de ser: feminilidade e masculinidade. Não dois polos opostos, mas um com e para o outro”, disse ele.
“A união entre um homem e uma mulher, que se tornam uma só carne, é cooperação humana no ato criador de Deus”, acrescentou.
Satanás, ao impulsionar as mentiras do aborto e da homossexualidade, está a tentar destruir os dois pilares mais importantes da criação, a “pessoa humana” criada à imagem de Deus e a “união conjugal” entre um homem e uma mulher.
“A elevação axiológica do aborto a direito subjetivo é a demolição do primeiro pilar. O enobrecimento de uma relação homossexual, equiparando-a ao casamento, é a destruição do segundo pilar “, afirmou Caffarra.
O objetivo final de Satanás é “construir uma anti-criação real”, uma “criação alternativa”, onde Deus e todos os sinais da sua beleza e bondade foram apagados.
“Este é o último e terrível desafio que Satanás está a lançar contra Deus”, acrescentou o Cardeal.
Ser um fiel seguidor de Cristo nestes tempos significa “testemunhar… aberta e publicamente” a verdade da criação de Deus a respeito da dignidade da pessoa humana e do casamento.
“Alguém que não testemunha desta maneira é como um soldado que foge no momento decisivo da batalha. Já não somos testemunhas mas desertores, se não falarmos aberta e publicamente”, disse ele.
Caffarra elogiou os eventos pró-vida da Marcha pela Vida que acontecem em todo o mundo como um “grande testemunho” da verdade a respeito do valor de cada pessoa.
Ele comparou os cristãos que defrontam o pecado aos médicos que combatem a doença, explicando à audiência que tal como perante a doença não pode haver acordo de paz, o mesmo acontece com o pecado.
“Seria um médico terrível aquele que adotasse uma atitude irenista (voltada para a paz) perante a doença”, disse ele. O significado do ditado de Santo Agostinho “Amar o pecador, odiar o pecado”, explicou o cardeal, significa “caçar o pecado”. Persegui-lo nos lugares escondidos das suas mentiras e condená-lo, trazendo à luz a sua insubstancialidade”.
Nota da edição: o conteúdo do artigo acima é da inteira responsabilidade do seu autor, salvo algum eventual erro de tradução. Sempre que possível, deve ser lido na sua edição original.
O México, um país tradicionalmente católico, vive atualmente um período de grande contestação social depois de o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, no passado mês de maio, ter anunciado a legalização do “casamento homossexual”. Dois meses depois, em julho, o Papa Francisco nomeia o bispo italiano D. Franco Coppola como o novo núncio apostólico no México.Logo no seu primeiro dia de funções, o núncio papal demarcou-se dos protestos da sociedade católica daquele país para propor, em alternativa, uma “via mexicana” de compromisso entre a posição católica e o lobby gay.
Mas serão, por acaso, as leis humanas – a Declaração Universal dos Direitos Humanos – mais importantes que a Lei de Deus? Fica a questão no ar…