O pároco de Covas, Sousela e Nespereira, no concelho de Lousada, de acordo com a informação publicada pelo JN, assumiu a paternidade de duas crianças com cerca de um ano de diferença etária e mães diferentes.
Num curto comunicado publicado recentemente na sua página oficial, a diocese do Porto acusa o arcebispo D. Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos EUA, de infidelidade e apostasia por não aceitar a novíssima doutrina sobre o casamento e a família introduzida pelo Papa Francisco através da sua controversa exortação Amoris Laetitia que admite o divórcio e o recasamento. O comunicado, sem data e sem assinatura, intitula-se “Com Pedro e sob Pedro” – um título forte para este tempo de dois Pedros.
Falando de apostasia, recordemos que, ainda há pouco tempo, o novo bispo do Porto, D. Manuel Linda, um “fã do Papa Francisco a 200%“, foi notícia internacional depois de se manifestar publicamente a favor da prática sexual entre os recasados que desejam ser uma verdadeira família. Não admira, portanto, que a diocese sediada na urbe invicta venha agora “demonstrar a plena adesão ao magistério e à pessoa do Papa Francisco”.
Vendo bem as coisas como elas são, no sistema educativo português, a única disciplina que tem de se esforçar por ser “fixe” é a de Educação Moral e Religiosa Católica(EMRC). De outra forma, os adolescentes não autorizam os seus pais a inscrevê-los numa área curricular facultativa que corresponde a uma aula de 45 ou 50 minutos por semana, dependendo das escolas.
O emprego dos professores depende, como é lógico, da existência de horários disponíveis nos estabelecimentos de ensino, o que depende da existência de turmas que, por sua vez, no caso da disciplina de EMRC, depende do número de alunos que quiserem inscrever-se. Portanto há que agradar às criancinhas para que elas se sintam motivadas a frequentar a disciplina no próximo ano letivo… Moral tem mesmo de ser “fixe”! Uma educação moral demasiado católica poderia pôr em causa a própria sobrevivência da disciplina e de alguns postos de trabalho docente.
No Porto, como provavelmente acontecerá em outras dioceses do país, o ponto alto do ano letivo dos alunos de Educação Moral é a deslocação ao grande “Encontro de Alunos de EMRC”. Para muitos, esta é a principal razão, senão a única, pela qual fizeram o sacrifício anual de frequentar semanalmente uma disciplina facultativa enquanto os seus colegas brincavam no recreio.
Será certamente um momento de grande diversão, que não restem dúvidas!