A cidade mais populosa do Continente Americano, cujo nome homenageia Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, serviu de palco à maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, reunindo três milhões de pessoas na famosa Avenida Paulista.
26Foi por isso que Deus os entregou a paixões degradantes. Assim, as suas mulheres trocaram as relações naturais por outras que são contra a natureza. 27E o mesmo acontece com os homens: deixando as relações naturais com a mulher, inflamaram-se em desejos de uns pelos outros, praticando, homens com homens, o que é vergonhoso, e recebendo em si mesmos a paga devida ao seu desregramento. (Rm 1, 26-27)
Tratar os gays como cidadãos de uma raça específica parece, em si, uma atitude bastante discriminatória do Supremo Tribunal Federal do Brasil para com essas pessoas…
A questão do preconceito tem muito que se lhe diga.
“Ser gay não é um pecado, mas mais do que a aprovação do mundo gay, trata-se de respeito, é possível ser gay e viver como um bom sacerdote. O importante é respeitar o voto de castidade porque essa é a verdadeira escolha.”
Frase proferida no âmbito de um colóquio intitulado “A Igreja de Francisco”, promovido pelo diário esquerdista italiano La Repubblica; in La Repubblica, 09/06/2019 – tradução livre.
A Disneyland Paris, um dos maiores parques de diversões da Europa, visitado anualmente por milhões de crianças de todo o mundo, celebrou, no dia 1 de junho, a Magical Pride Party 2019, onde incluiu uma versão mais modesta das perversas marchas do Orgulho Gay e toda uma vasta gama de merchandising associado ao movimento extremista LGBT.
A Universidade Ibero-americana, na cidade México, organizou, pelo sexto ano consecutivo a “Semana da Diversidade Humana“, dinamizada pela plataforma Plural Ibero, um grupo de ativismo LGBT+ daquela instituição de ensino superior. Esta universidade, conhecida no México como La Ibero, está sob a tutela da Companhia de Jesus.
“Um pássaro não voa por ter asas. Ele tem asas porque voa. Um homem não é masculino por ter um pénis e testículos, nem uma mulher é feminina por ter uma vagina, um útero, estrogénio ou o que quer que seja. Eles têm tudo isso – quando o tem – porque ela é feminina e ele é masculino. Mesmo se falta alguma dessas coisas neles, ainda assim eles são masculinos e femininos.”
(“Pe. Gerald”, personagem do caso de exorcismo “O Virgem e o Ajeita-Moça”; in Reféns do Demónio, Malachi Martin, Ecclesiae, 2016, pág. 216)
Isto numa época em que a ilusão engana os próprios ilusionistas.
O vídeo foi gravado recentemente no Novo México, numa loja de videojogos da conhecida cadeia GameStop, acabando por tornar-se viral através das redes sociais. O seu protagonista é alguém que se identifica como “Tiffany” Moore, um ex-homem de aspecto bastante masculino, indignado, que se revolta contra o funcionário da loja, desatando aos gritos e pontapés, depois de este, educadamente, se ter referido a ele como “senhor”.
No passado dia 20 de novembro, a Igreja Católica de Inglaterra e País de Gales comemorou o Dia Internacional da Memória Transgénera através da publicação de uma mensagem no Twitter.
Gwendolyn Ann Smith, à esquerda. À direita, o Santo Padre, na Quinta-feira Santa de 2015, lava os pés à transexual Isabel Lisboa, uma “ex-homem” italiana.
A primeira resposta que apareceu na mensagem comemorativa do Twitter da Igreja Católica Britânica foi a de um sacerdote, Pe. Marcus Holden, que confessou a sua surpresa pela referida publicação, lembrando que “apesar de não devermos deixar de rezar” por todas as pessoas vulneráveis, “o Dia Internacional da Memória Transgénera faz parte de uma ‘colonização ideológica’ que não deve ser apoiada por católicos”.
“É surpreendente que a maioria dos católicos LGBT se sintam como leprosos na Igreja? […] Eles foram tratados como leprosos pela Igreja.Nunca subestimem a dor que as pessoas LGBT experimentaram – não apenas nas mãos da igreja, mas da sociedade em geral.”
Foi desta forma que o leigo John-Henry Westen, cofundador e editor-chefe do Life Site News, respondeu aoativista LGBT Pe. James Martin SJ. A afirmação foi proferida no encontro “Uma Conferência de Famílias Católicas“, um evento paralelo realizado em Dublin em protesto contra a anunciada agenda gay presente no Encontro Mundial das Famílias 2018.
O esforço popular para “desconvidar” o homossexualista jesuíta do Encontro Mundial das Famílias 2018 não foi suficiente, portanto, James Martin foi uma das principais figuras de cartaz com direito ao púlpito a partir do qual fez a sua conhecida propaganda gay. Entre os seus chavões ideológicos mais utilizados, Martin costuma acusar a Igreja de “ódio” para com as pessoas LGBT por lhes dizer que a prática homossexual é um pecado grave.
Os novíssimos ensinamentos morais do Pe. Martin – apreciados pelo Santo Padre – são no sentido de impor à Igreja uma nova pastoral que passe pela aceitação das práticas sodomitas através de uma espécie de homossexualismo pastoral.
“Em vez de ter medo que se lhe cole o rótulo de “gay friendly”, ou “LGBTIQ friendly”, Bragança deveria estar atenta aos benefícios de ser considerada uma cidade acolhedora em todas as dimensões, incluindo todos os que vivem a sua sexualidade com as mais diversas orientações, desde que respeitadores da sensibilidade dos outros.”
A frase faz parte de um artigo de apoio à realização da 1ª Marcha do Orgulho Gay em Bragança, a qual viria a realizar-se no dia 19 de maio de 2018. O artigo de opinião, intitulado “Bragança gay friendly“, é assinado pelo Pe. Fernando Calado Rodrigues no Jornal de Notícias, publicação onde o referido sacerdote escreve regularmente; inJornal de Notícias, 30/04/2018.
Ativistas gay junto à Sé Velha de Bragança; inSIC Notícias, 19/05/2018.
Recomenda-se ainda, do mesmo autor, a leitura do artigo “Não há vida como a vida de padre!”, publicado hoje no Jornal de Notícias, em que o sacerdote lamenta o facto de “muitas vezes” se ter preocupado “mais em aplicar a lei e as normas da Igreja do que em «acompanhar, discernir e integrar a fragilidade», como o Papa propõe na AmorisLætitia“.
Joshua McElwee, coautor do livro “A Pope Francis Lexicon“ observou na sua conta Twitter que o Instrumentum Laboris para o chamado Sínodo dos Jovens inaugura a utilização do acrónimo “LGBT” em documentos oficiais do Vaticano.
197. Por exemplo, no SI [seminário internacional sobre a situação dos jovens no mundo, de 11 a 15 de setembro de 2017], alguns especialistas têm apontado como o fenómeno da migração pode tornar-se uma oportunidade para um diálogo intercultural e para a renovação de comunidades cristãs em risco de involução.Alguns jovens LGBT, através de várias contribuições feitas à Secretaria do Sínodo, desejam “beneficiar de maior proximidade” e experimentar um maior cuidado da Igreja, ao mesmo tempo que algumas CEs [Conferências Episcopais] questionam o que propor “aos jovens que em vez de formarem casais heterossexuais decidem formar casais homossexuais e, acima de tudo, desejam estar perto da Igreja “.
LGBT é um acrónimo frequentemente utilizado nos meios homossexualistas para referir um grupo social emergente que inclui “lésbicas, gays, bissexuais e transexuais” militantes da ideologia gay. Encontra-se, no entanto, já algo desatualizado, uma vez que tem vindo a ser substituído por outros mais recentes e expansivos, como LGBTI, LGBTQ e LGBTQ+, à medida que vai incluindo cada vez mais sensibilidades heterofóbicas. E se alguém pensa que isto ficará por aqui, está bem enganado… No ano passado, por exemplo, no Canadá, os professores do Ensino Básico foram obrigados a frequentar uma ação de formação sobre “LGGBDTTTIQQAAPP”.
Juan Carlos Cruz é uma das alegadas ex-vítimas de abusos sexuais por parte de elementos do clero chileno, mais concretamente no âmbito do caso Karadigma. Após alguns desentendimentos públicos com a Santa Sé, Cruz foi convidado pelo Papa para passar alguns dias no Vaticano.
Depois de ter sido recebido pelo Santo Padre, Juan Carlos Cruz afirmou ementrevista ao El PaísqueFrancisco pediu-lhe perdão pelos abusos sexuais sofridos e confirmou-o na sua condição de “gay“.
P. Conversou [com o Papa] sobre sua homossexualidade e como sofreu mais por isso?
R. Sim, falamos. Ele tinha sido praticamente informado que eu era uma pessoa má.Alí eu expliquei-lhe que não sou a reencarnação de San Luís Gonzaga, mas não sou uma pessoa má, tento não magoar ninguém.Ele disse-me “Juan Carlos, que tu sejas gay não importa.Deus fez-te assim e ama-te assim e a mim não me importa.O Papa ama-te assim, tens de ser feliz com quem és.“
Something else that I will always remember about my hours of conversations with Pope Francis @Pontifex will be this: His phrase: Who am I to judge? I experienced it personally and I hope many feel that no one is excluded or should be excluded…ever! https://t.co/LhqMwmnNOa
— Juan Carlos Cruz Ch. (@jccruzchellew) May 20, 2018
Na verdade, ser “gay” é muito mais do que simplesmente possuir tendências homossexuais. A condição de gay pressupõe militância ideológica e determinados comportamentos sociais completamente contrários à vontade de Deus.
Essas declarações, a confirmarem-se, representariam uma evolução da posição do Santo Padre em relação à militância gay.
Através de uma mensagem clara e categórica enviada, na passada quinta-feira, para Bona (Alemanha), onde decorria a conferência COP23, o Santo Padre Francisco I afirmou perante os líderes globais que devemos evitar “atitudes perversas”.
A emissora alemã Deutsche Welle informa e a Radio Vaticano confirma:
“Devemos evitar quatro atitudes perversas: negação, indiferença, acomodação e confiança em soluções inadequadas”.
Para o Papa, “soluções técnicas são necessárias, mas insuficientes: é essencial levar em consideração também os aspetos e impactos éticos e sociais do novo paradigma de desenvolvimento a breve, médio e longo prazo”.
Francisco invoca novamente educação e estilos de vida voltados para uma ecologia integral, uma ação sem demora e livre de pressões políticas e económicas, e uma consciência responsável em relação à nossa Casa Comum e a contribuição de todos.
E desta forma implacável, o Santo Padre condena a “perversidade” de todos aqueles que ainda questionam de algum modo as controversas teses científicas do “aquecimento global” e o fundamentalismo ideológico presente em algumas políticas globalistas a elas associadas. Um tema que, apesar de não ser irrelevante, tem mais a ver com as coisas deste mundo do que com a salvação das almas.