Mais uma vez, o Santo Padre esquece-se de um “detalhe” imprescindível durante as filmagens, a fonte da misericórdia. E o pior é que isso já nem sequer surpreende!
Jesus Cristo, “presente em todos os sacrários da Terra”, é a verdadeira fonte de Misericórdia neste mundo. Este aspeto é incontornável e inolvidável.
Definitivamente, o Papa Francisco tem algum problema em relação ao nome de Jesus Cristo. Na melhor das hipóteses, estamos perante um quadro clínico próprio da doença de Alzheimer ou de outra patologia com sintomas equivalentes.
E Deus não tardará muito em mostrar a Sua misericórdia, não tenhamos dúvidas em relação a isso. Se continuamos muito tempo por este caminho, quem poderá salvar-se?
O Santo Padre com o casal lésbico, em 2015, em Roma: a autora do livro (à direita) e a sua noiva Macarena (à esquerda).
Foi apresentado, no final do mês de março, o livro do conhecido transexual Diego Neria Lejárraga intitulado “El Despiste de Dios”. Uma senhora espanhola que, desde cedo não se sentiu bem no corpo de mulher, tendo decidido, em 2007, aos 40 anos de idade, submeter-se a um conjunto de tratamentos e cirurgias para se transformar num homem.
Assumindo-se católico(a) praticante, sentia-se injustiçada pelos representantes locais da Igreja Católica que lhe reprovavam a opção de mutação de género, apontando-lhe o erro que ela cometia. Infeliz com a situação, escreveu um dia ao Papa Francisco e, para sua surpresa, Sua Santidade sensibilizou-se com o seu caso…
A 8 de dezembro de 2014, data em que os católicos do mundo inteiro celebravam a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, em honra da nova mulher concebida sem pecado original, o Santo Padre toma o telefone e liga ao novo homem Diego Neria Lejárraga. A senhora Diego foi convidada para ir a Roma, juntamente com a sua noiva, sendo assegurada de que não precisaria de se preocupar com as despesas, pois a Santa Sé assumiria todos os encargos da viajem. Até aqui tudo bem…
De regresso desta peregrinação a Roma, e depois de uma conversa “privada” a três, em espanhol fluente, entre o casal lésbico e o Santo Padre, a senhora Diego perdeu qualquer sentimento de culpa, tendo agora a certeza de que o caminho por si escolhido é correto aos olhos de Deus (?) e um exemplo para o mundo. A viagem a Roma mudou a sua vida.
Para além de confessar uma grande admiração pelo Papa Francisco e por todos os seus esforços no sentido de mudar a Igreja, esta senhora considera que a sua história de vida, bem como o seu discernimento espiritual, devem ser imitados por outros católicos transexuais e casais homossexuais. Foi por isso que decidiu, desde logo, escrever um livro autobiográfico, tendo como mote de partida a sua viagem a Roma. O livro, entretanto concluído, foi publicado pela Tropo Editores e até conta com uma edição especial, com uma encadernação nobre, para ser oferecida ao Santo Padre.
Partindo dos comentários em relação à obra, deve ser uma leitura enquadrada num determinado entendimento contemporâneo da Misericórdia de Deus, que abdica do arrependimento e do propósito de correção de vida. Uma nova misericórdia light recentemente descoberta por muitos pastores católicos, mas que de facto é mais típica de uma nova era pós-cristianismo. Um conceito de misericórdia defendido pelos mesmos prelados que acham que a Igreja não foi misericordiosa durante os últimos 20 séculos e, então, pretendem ser eles, agora, os verdadeiros misericordiosos, mais até do que o próprio Cristo e os seus santos – que grande loucura!
Já agora, e para que se saiba, Deus jamais errou ou errará!
A Conferência de Bispos Católicos das Filipinas, tendo feito a sua própria interpretação da exortação apostólica Amoris Laetitia, deu um passo em frente, ordenando a distribuição da sagrada comunhão a pessoas que se encontram divorciadas e com relações irregulares.Não esperaram, portanto, pelas orientações pastorais da Santa Sé e avançaram, desde já, com esta nova ideia de misericórdia da moda, que passa por dar comunhão eucarística a quem se encontra objetivamente em situação de pecado grave, como é o adultério.