Depois de alguns católicos terem lançado as estatuetas da deusa Pachamama ao rio Tibre, retiradas da Igreja de Santa Maria em Traspontina, em Roma junto ao Vaticano, onde eram diariamente utilizadas em bizarras cerimónias de idolatria, o Santo Padre acabou por pedir perdão. Um perdão não dirigido a Deus, pelas cerimónias pagãs em honra da falsa deusa dentro das igrejas católicas, mas aos idólatras que viram as suas bonecas retiradas do templo de Deus e lançadas ao rio local.
Um dado curioso neste pedido de perdão foi o facto de Francisco ter identificado cabalmente as estatuetas eróticas pelo nome da falsa divindade que representam, destruindo assim o rumor lançado por alguns clérigos que as relacionava com Nossa Senhora.

O Santo Padre portanto – sublinhemos – identificou a estatueta em questão como uma representação da falsa divindade Pachamama, não condenou o seu culto nas igrejas católicas e associou-se aos atos de idolatria organizados em sua honra.

Talvez até nem seja exagerado admitir que este demónio, uma personagem mitológica pagã, acabou por ser uma figura central no Sínodo da Amazónia, onde foi entronizada em lugar de destaque, depois de transportada pelos bispos, em procissão, até à sala onde os trabalhos decorreram.

Resta-nos a lucidez de alguns fiéis que ainda conseguem ficar escandalizados com tudo isto, entre os quais, o cardeal D. Gerhard Müller, afastado da Congregação para a Doutrina da Fé pelo atual pontífice.
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Basto 10/2019