Pe. Hugo Valdemar, cónego penitenciário da Arquidiocese Primaz do México, preside à celebração de um ato solene de desagravo e reparação pela idolatria ao demónio Pachamama, queimando solenemente a estatueta da falsa deusa andina à porta da igreja, na presença de um ícone de Nossa Senhora de Guadalupe.
Durante a eucaristia de abertura do Sínodo da Amazónia, em Roma, um grupo de ativistas dos ideais marxistas indigenistas irrompeu da assembleia, com um ruidoso protesto organizado que partiu dos lugares VIP localizados logo depois dos bispos. Cantavam músicas estranhas e transportavam uma grande faixa que incitava à “escuta do grito da Mãe”, não da Mãe de Nosso Senhor, mas da “Mãe Terra”, da deusa Gaia ou Pachamama.
Os protestantes possuíam, na sua maioria, vestuário e calçado ocidental contemporâneo, apesar de se verem algumas caras pintadas e adereços indígenas.
O Santo Padre consagrou o Sínodo da Amazónia a São Francisco de Assis, nos jardins do Vaticano, numa cerimónia sincretista que incluiu um ritual pagão de fertilidade, danças ecuménicas, onde algumas pessoas dançaram com clérigos católicos e bruxos em torno de estatuetas indígenas, discursos vazios e uma árvore plantada ao som do Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis.
À partida, o Boom Festival de Idanha-a-Nova, que este ano decorreu entre os dias 22 e 29 de julho, é apenas mais um festival de verão que quer ser diferente dos outros.
O que tem de diferente?
Vivemos em tempos de incerteza e ansiedade, todos procuramos respostas. Mais do que nunca na história recente da humanidade é importante que permaneçamos interligados, entendendo o outro. Há muita luz e sabedoria no mundo!
E o Boom Festival vai muito para além de um mero festival. É um estado de espírito. Ele interliga milhares de culturas contrastantes e seres vivos, dando-lhes um tempo e um lugar onde têm a liberdade de não apenas esperar por um mundo mais pacífico e unido mas também fazer algo para alcançá-lo.
Para além do trance (música psicadélica ou psy trance), este evento envolve doutrinas, rituais próprios, espaços de culto e estátuas de divindades pagãs…
De acordo com a organização, o evento recebe milhares de visitantes provenientes de mais de 150 países. Podemos chamar a isto uma peregrinação pagã internacional?