Enquanto a Igreja fundada por Jesus Cristo continua excessivamente preocupada com questões climáticas e políticas mundanas, trocando a sua tradicional vocação missionária por um conceito vazio de encuentro, a religião fundada por Maomé expande-se a um ritmo assombroso.
O Islamismo cresce mais rapidamente do que qualquer outra religião. De acordo com as projeções da Pew Research Center, o Islão terá ultrapassado o Cristianismo no ano 2070, tornando-se na maior religião a nível mundial.
Em 2010, a Indonésia tinha a maior população muçulmana em todo o mundo (205 milhões de crentes), mas, em 2050, a Índia terá mais (311 milhões), não deixando contudo de ser uma nação maioritariamente hindu.
A população cristã de países como o Reino Unido ou a França descerá abaixo dos 50%, prevendo-se que 10% da população europeia sejam maometanos no ano de 2050.
Quatro em cada 10 cristãos a nível mundial viverão na África Subsariana.
Nos Estados Unidos, uma em cada 50 pessoas será muçulmana por volta de 2050.
O Santo Padre exorta-nos a evitar o “proselitismo” no anúncio de Cristo porque isso, diz o Papa, “é a lógica do marketing”, é “propaganda”. Proselitismo, porém, no sentido bíblico do termo, significa conversão, os prosélitos eram os recém-convertidos.
Numa mensagem de vídeo dirigida aos participantes na 47ª Semana da Vida Consagrada, que decorre em Madrid entre os dias 5 e 8 de abril, o Papa Francisco pede ao clero espanhol para não fazer proselitismo.
[…] E, claro, o pano de fundo é “faltam vocações”.E nós podemos ficar nesse lamento;estar lá com aquela música de fundo de chorar as glórias do passado quando o Senhor nos diz: “Olha em frente e vê o que tens de fazer”.Mas não faças proselitismo, por favor.Encontra maneiras de abrir caminhos para o Senhor falar, para que o Senhor possa chamar.Não faças campanha eleitoral ou campanhas do tipo comercial porque o chamamento de Deus não entra nas diretrizes do marketing.É outra coisa. […]
(Tradução livre)
Como observa o conhecido jornalista Edward Pentin, talvez o Santo Padre não esteja ao corrente de algumas campanhas lançadas pelo Vaticano.
ROMA, 28 de abril, 2017 (LifeSiteNews) – O Papa Francisco voltou a falar criticamente dos fiéis que abraçam fortemente a doutrina católica, recorrendo a termos pejorativos que tem usado com frequência como a hipocrisia e o fariseísmo.
“Vocês não podem ser mais restritivos do que a própria Igreja”, disse ele a uma associação de leigos reunida na manhã de quinta-feira no Vaticano, “nem mais papistas que o Papa”.
Dirigindo-se ao Congresso do Fórum Internacional da Ação Católica, na Sala do Sínodo, o Papa disse aos participantes que queria que eles estivessem entre o povo e que há uma necessidade de “misericórdia ativa”.
O tema do encontro de três dias da associação foi “Ação Católica é missão com todos e por todos”.
“Não sejam guardas fronteiriços”, disse ele à conferência.
“Por favor, abram as portas”, pediu o Papa Francisco, “não administrem testes de perfeição cristã porque só promoverão um fariseísmo hipócrita”.
Ele também alertou na quinta-feira contra a tentativa de clericalizar os leigos.
Convocar os leigos para uma vocação porque realizam um valioso serviço à Igreja, em vez de deixar isso para o Espírito Santo, “preocupa-me”, disse o Papa Francisco, de acordo com o Catholic Herald. “Não clericalizem!”
O Papa falou também negativamente sobre “o proselitismo ou a coerção” que, como reportou o Catholic Herald, “vai contra o evangelho.”
“Fico triste por ver pessoas que estão no ministério – leigos, consagrados, sacerdotes, bispos – que ainda jogam a carta de proselitismo”, afirmou. “Não! Isso é feito com a atração. Essa é a frase genial do Papa Bento XVI “.
A noção de trabalhar para converter os outros à Fé é algo que ele criticou de forma repetida anteriormente.
No mês passado, em entrevista ao jornal alemão Die Zeit, o Papa Francisco, no âmbito de uma discussão sobre a crise de vocações na Alemanha, condenou o proselitismo.
“Isso não tem nada a ver com o proselitismo”, afirmou ele em relação ao baixo número de sacerdotes na Alemanha. “Pelo proselitismo, não ganharão vocações…”
Definiu o proselitismo como “a caça àqueles que têm uma fé diferente, como acontece com uma organização de caridade que caça membros. Depois vêm muitos jovens que não se sentem chamados e arruínam a Igreja.”
O Papa afirmou, em outubro, que “existe um pecado muito grave contra o ecumenismo: o proselitismo. Nós nunca devíamos proselitizar os ortodoxos! “
Mais tarde, nesse mesmo mês, durante uma reunião com peregrinos luteranos no Salão Paulo VI, no Vaticano, ele apelidou o proselitismo religioso de “veneno”.
No ano seguinte, dirigindo-se a um movimento apostólico, o Papa Francisco desencorajou o proselitismo, “porque não funciona“. Também citou então o Papa Bento XVI dizendo: “A Igreja não cresce pelo proselitismo, mas pela atração”.
A desaprovação dos católicos que mantêm o ensino e a tradição da Igreja em alta consideração tem sido muito frequente em todo o papado de Francisco.
Numa homilia de junho de 2016, o Papa pregou contra a rígida aplicação da doutrina da Igreja, chamando-a de “as cadeias da rigidez das leis”. Acrescentou que a Igreja nunca nos ensina “isto ou aquilo” e “Isso não é católico, é herético“.
Em novembro de 2016, ao avaliar o crescente número de jovens que abraçaram a Missa Latina, perguntou: “Porquê tanta rigidez?”
“Cavam, cavam, essa rigidez esconde sempre alguma coisa, insegurança ou até algo mais”, declarou o Papa Francisco. “A rigidez é defensiva. O amor verdadeiro não é rígido.”
As suas críticas são tão numerosas e direcionadas que até levaram um bloguista, no Reino Unido, a anotá-las continuamente numa lista intitulada “O Pequeno Livro de Insultos do Papa Francisco”.
Nota da edição: o conteúdo do artigo acima é da inteira responsabilidade do seu autor, salvo algum eventual erro de tradução. Sempre que possível, deve ser lido na sua edição original.