Islão: a religião que mais cresce em todo o mundo

Enquanto a Igreja fundada por Jesus Cristo continua excessivamente preocupada com questões climáticas e políticas mundanas, trocando a sua tradicional vocação missionária por um conceito vazio de encuentro, a religião fundada por Maomé expande-se a um ritmo assombroso.

O Islamismo cresce mais rapidamente do que qualquer outra religião. De acordo com as projeções da Pew Research Center, o Islão terá ultrapassado o Cristianismo no ano 2070, tornando-se na maior religião a nível mundial.

  • Em 2010, a Indonésia tinha a maior população muçulmana em todo o mundo (205 milhões de crentes), mas, em 2050, a Índia terá mais (311 milhões), não deixando contudo de ser uma nação maioritariamente hindu.
  • A população cristã de países como o Reino Unido ou a França descerá abaixo dos 50%, prevendo-se que 10% da população europeia sejam maometanos no ano de 2050.
  • Quatro em cada 10 cristãos a nível mundial viverão na África Subsariana.
  • Nos Estados Unidos, uma em cada 50 pessoas será muçulmana por volta de 2050.

Fonte: British Broadcasting Corporation, 16/03/2017.

Basto 12/2018

Papa Francisco: proselitismo é a “lógica do marketing”

O Santo Padre exorta-nos a evitar o “proselitismo” no anúncio de Cristo porque isso, diz o Papa, “é a lógica do marketing”, é “propaganda”. Proselitismo, porém, no sentido bíblico do termo, significa conversão, os prosélitos eram os recém-convertidos.

Ainda assim, o Santo Padre mantém o contrato com a empresa de marketing La Machi, responsável pela produção de vídeos de propaganda panreligiosa alternativa à doutrina católica.

Basto 12/2018

Santo Padre volta a condenar o proselitismo religioso

Numa mensagem de vídeo dirigida aos participantes na 47ª Semana da Vida Consagrada, que decorre em Madrid entre os dias 5 e 8 de abril, o Papa Francisco pede ao clero espanhol para não fazer proselitismo.

[…] E, claro, o pano de fundo é “faltam vocações”. E nós podemos ficar nesse lamento; estar lá com aquela música de fundo de chorar as glórias do passado quando o Senhor nos diz: “Olha em frente e vê o que tens de fazer”. Mas não faças proselitismo, por favor. Encontra maneiras de abrir caminhos para o Senhor falar, para que o Senhor possa chamar. Não faças campanha eleitoral ou campanhas do tipo comercial porque o chamamento de Deus não entra nas diretrizes do marketing. É outra coisa. […]

(Tradução livre)

Como observa o conhecido jornalista Edward Pentin, talvez o Santo Padre não esteja ao corrente de algumas campanhas lançadas pelo Vaticano.

E, já agora, a empresa de marketing La Machi trabalha para quem?

Basto 4/2018

Papa Francisco: não sejam “mais papistas que o Papa”

lifesitenews.abril2917
LifeSiteNews, 28/04/2017

Por Lisa Bourne

ROMA, 28 de abril, 2017 (LifeSiteNews) – O Papa Francisco voltou a falar criticamente dos fiéis que abraçam fortemente a doutrina católica, recorrendo a termos pejorativos que tem usado com frequência como a hipocrisia e o fariseísmo.

“Vocês não podem ser mais restritivos do que a própria Igreja”, disse ele a uma associação de leigos reunida na manhã de quinta-feira no Vaticano, “nem mais papistas que o Papa”.

Dirigindo-se ao Congresso do Fórum Internacional da Ação Católica, na Sala do Sínodo, o Papa disse aos participantes que queria que eles estivessem entre o povo e que há uma necessidade de “misericórdia ativa”.

O tema do encontro de três dias da associação foi “Ação Católica é missão com todos e por todos”.

“Não sejam guardas fronteiriços”, disse ele à conferência.

“Por favor, abram as portas”, pediu o Papa Francisco, “não administrem testes de perfeição cristã porque só promoverão um fariseísmo hipócrita”.

O Papa tem falado, por várias vezes, como se a projeção de um ideal cristão fosse algo inatingível.

Ele também alertou na quinta-feira contra a tentativa de clericalizar os leigos.

Convocar os leigos para uma vocação porque realizam um valioso serviço à Igreja, em vez de deixar isso para o Espírito Santo, “preocupa-me”, disse o Papa Francisco, de acordo com o Catholic Herald. “Não clericalizem!”

O Papa falou também negativamente sobre “o proselitismo ou a coerção” que, como reportou o Catholic Herald, “vai contra o evangelho.”

“Fico triste por ver pessoas que estão no ministério – leigos, consagrados, sacerdotes, bispos – que ainda jogam a carta de proselitismo”, afirmou. “Não! Isso é feito com a atração. Essa é a frase genial do Papa Bento XVI “.

A noção de trabalhar para converter os outros à Fé é algo que ele criticou de forma repetida anteriormente.

No mês passado, em entrevista ao jornal alemão Die Zeit, o Papa Francisco, no âmbito de uma discussão sobre a crise de vocações na Alemanha, condenou o proselitismo.

“Isso não tem nada a ver com o proselitismo”, afirmou ele em relação ao baixo número de sacerdotes na Alemanha. “Pelo proselitismo, não ganharão vocações…”

Definiu o proselitismo como “a caça àqueles que têm uma fé diferente, como acontece com uma organização de caridade que caça membros. Depois vêm muitos jovens que não se sentem chamados e arruínam a Igreja.”

O Papa afirmou, em outubro, que “existe um pecado muito grave contra o ecumenismo: o proselitismo. Nós nunca devíamos proselitizar os ortodoxos! “

Mais tarde, nesse mesmo mês, durante uma reunião com peregrinos luteranos no Salão Paulo VI, no Vaticano, ele apelidou o proselitismo religioso de “veneno”.

Numa entrevista de 2013, o Papa afirmou que “O proselitismo é um completo absurdo, não faz sentido“.

No ano seguinte, dirigindo-se a um movimento apostólico, o Papa Francisco desencorajou o proselitismo, “porque não funciona“. Também citou então o Papa Bento XVI dizendo: “A Igreja não cresce pelo proselitismo, mas pela atração”.

A desaprovação dos católicos que mantêm o ensino e a tradição da Igreja em alta consideração tem sido muito frequente em todo o papado de Francisco.

Em janeiro de 2016, afirmou que os católicos que dizem “sempre foi feito desta maneira” têm um “coração fechado”, “nunca alcançarão a verdade completa” e estão “fechados às surpresas do Espírito Santo“.

Numa homilia de junho de 2016, o Papa pregou contra a rígida aplicação da doutrina da Igreja, chamando-a de “as cadeias da rigidez das leis”. Acrescentou que a Igreja nunca nos ensina “isto ou aquilo” e “Isso não é católico, é herético“.

Em novembro de 2016, ao avaliar o crescente número de jovens que abraçaram a Missa Latina, perguntou: “Porquê tanta rigidez?”

“Cavam, cavam, essa rigidez esconde sempre alguma coisa, insegurança ou até algo mais”, declarou o Papa Francisco. “A rigidez é defensiva. O amor verdadeiro não é rígido.”

As suas críticas são tão numerosas e direcionadas que até levaram um bloguista, no Reino Unido, a anotá-las continuamente numa lista intitulada “O Pequeno Livro de Insultos do Papa Francisco”.

A edição original deste texto foi publicada pelo LifeSiteNews a 28 de abril de 2017. Tradução: odogmadafe.wordpress.com

Nota da edição: o conteúdo do artigo acima é da inteira responsabilidade do seu autor, salvo algum eventual erro de tradução. Sempre que possível, deve ser lido na sua edição original.

Basto 5/2017