Portugal jurou confessar e defender eternamente a doutrina da Imaculada Conceição, dois séculos antes da sua definição dogmática.

“E da mesma maneira prometemos e juramos […] confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original, esperando com grande confiança que por meio desta Senhora (Deus) nos ampare e defenda de nossos inimigos para glória de Cristo nosso Deus, exaltação da nossa Santa Fé Católica Romana, conversão das gentes e redução dos hereges.”

El-Rei Dom João IV, Lisboa, 25 de março de 1646; in Veritatis, 08/12/2020.

Os painéis acima, que pertencem à fachada exterior da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Válega, Ovar, invocam a definição dogmática Papa Pio IX na sua bula Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro de 1854.

Basto 12/2020