"Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé, etc. […] Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo." (Nª Sª do Rosário de Fátima, 13 de julho de 1917)
Há exatamente um mês, Mons. Cesare Nosiglia, arcebispo de Turim, anunciou que, neste Sábado Santo, 3 de abril de 2021, haverá uma veneração extraordinária do Santo Sudário na Catedral de Turim. A veneração da sagrada relíquia será transmitida ao vivo pela televisão e através das redes sociais.
O evento terá transmissão direta, a partir das 15:15, hora de Lisboa, ou 11:15, hora de Brasília.
Num curto vídeo sobre o sobre o Sacramento da Reconciliação, onde não há qualquer referência ao arrependimento ou contrição, o Santo Padre convida-nos a orar a Deus para que não dê à Igreja “padres torturadores” para os seus confessionários, mas antes “misericordiosos”.
A série “Vídeo do Papa”, onde mensalmente são divulgadas as suas intenções de oração, iniciou de uma forma assombrosa em janeiro de 2016 e vai já na sua sexta temporada, sendo um fenómeno de sucesso nas rede sociais.
Há mais de quatro anos, tínhamos aqui alertado para o problema da invasão do mundo católico por estas sinistras medalhas cruciformes, as quais, desde 2013, têm vindo a substituir os piedosos crucifixos no peito dos nossos sacerdotes, bispos e cardeais, assim como nos terços e em outros objetos religiosos. A sua popularidade começou em março de 2013, com a eleição do Papa Francisco, que a usa, como cruz peitoral, pelo menos desde a época em que foi cardeal.
Recentemente, Barnhardt, uma católica dos EUA, dedicou algum do seu tempo a investigar a sinistra peça ornamental, tendo chegado a algumas conclusões interessantes… Para além de ter encontrado – muito provavelmente através do nosso blogue – a dissimulada coruja e o invertido rosto sorridente no centro de algo semelhante a chamas de fogo, ela reparou também que uma das pernas do “pastor” parece virada ao contrário e que uma das “ovelhas” tem a forma de um porco. Convém no entanto lembrar que, atualmente, há uma grande variedade destas cruzes e tais elementos não são percetíveis em todas elas.
O que Barnhardt traz porém de verdadeiramente novo, para nós que há muito nos escandalizamos com esse ornamento papal, é o facto de a sinistra medalha ter sido também usada como cruz peitoral de uma outra destacada e controversa figura da hierarquia católica, desta feita, o cardeal D. Joseph Bernardin (1928-1996).
O antigo titular da Arquidiocese de Chicago, nos EUA, hoje entregue ao ultramisericordista D. Blase Cupich, foi uma destacada figura da hierarquia católica do seu tempo. A sua fama, todavia, ainda hoje, estende-se muito para além do seu ministério pastoral, aparecendo frequentemente associada a acusações de prática de homossexualismo, abuso sexual de menores, as duas anteriores em simultâneo e – ainda que pareça impossível – até bem pior que isso, embora nunca tenha sido formalmente julgado ou condenado.
Numa investigação póstuma recentemente empreendida pelo Church Militant, o canal católico americano de informação concluiu que Bernadin violou, de facto, menores de idade em contextos rituais, enquanto praticante de cultos satânicos, sendo também uma das principais figuras chave da máfia gay da Igreja Católica dos EUA.
A ação de Bernardin, enquanto peça-chave, na engrenagem da rede de homossexualismo clerical dos EUA foi detalhadamente descrita por Randy Engel. A autora americana dedicou-lhe um capítulo inteiro da sua densa obra The Rite of Sodomy (em português, O Rito da Sodomia), que já vai em cinco volumes redigidos com o resultado da sua investigação ao grave problema do homossexualismo clerical. Mas há mais casos e mais fontes…
O caso da vítima “Agnes”, acima mencionado, tirando um pequeno desajuste cronográfico, parece corresponder ipsis verbis ao caso pormenorizadamente narrado por Malachi Martin no seu livro Windswept House (em português, A Casa Varrida pelos Ventos), de 1996. De acordo com o ex-jesuíta, no dia 29 de junho de 1963, ter-se-á celebrado, na Capela Paulina, no Vaticano, e simultaneamente numa capela de Charleston, na Carolina do Sul, EUA, uma cerimónia de entronização de Lucifer na Igreja Católica, que incluiu a violação de uma menina, apresentada no seu livro como “Agnes”.
Verdades ou mentiras, o tempo acabará por dizer… Uma coisa é certa, esse “crucifixo” é uma coisa sinistra, independentemente de quem o possa usar.
A Arquidiocese de Hamburgo, na Alemanha, assinalou o dia de São Valentim, a 14 de fevereiro, com a publicação de um vídeo nas redes sociais onde enaltece o amor conjugal. O vídeo inclui, de forma bastante explícita, a opção homossexual.
A organização Scholas Occurrentes, cujas origens remontam à cidade de Buenos Aires e à época em que a administração pastoral da capital da Argentina esteve a cargo do então arcebispo D. Jorge Bergoglio, e que, mais tarde, durante o reinado do Papa Francisco, adquiriu o estatuto de fundação de direito pontifício, é uma instituição dirigida especialmente à educação de crianças e jovens “aberta ao encontro que nos recria“. É nesse sentido que alguns dos seus recursos educativos, moldados pela ideologia totalitária atualmente dominante, recriam o conceito de género, que hoje parece ser uma simples questão de decisão pessoal, ou ainda a noção de família, em que pai e mãe não são mais do que uma de várias alternativas disponíveis no mercado da nova misericórdia católica.
A grande abertura da fundação papal pode ser facilmente constatada na coleção de livros infantis “Com Francisco a meu Lado”, dedicada à temática dos “valores”, bem como nos respetivos materiais pedagógicos que a acompanham, que, desde há vários anos, têm sido distribuídos nos países de língua castelhana.
A Scholas Occurrentesconstitui hoje uma rede de mais de 400 mil escolas, presente em quase duas centenas de países.