
Em 2007, D. Vicenzo Paglia, arcebispo da diocese de Terni-Narni-Amelia, encomendou uma pintura mural para a catedral de Terni, na Itália, ao artista argentino Ricardo Cinalli, conhecido pelas suas obras de arte gay. A ultrajante obra que escandalizou os fiéis locais intitula-se “Ressurreição”, representando um suposto “Cristo”, com as partes íntimas propositadamente postas em evidência, que se eleva céu com duas redes cheias de personagens representativas de várias crenças religiosas e diferentes “expressões” lascivas.
Esta obra blasfema foi inaugurada durante a Missa de Páscoa de 2007.
Tudo o que se vê foi completamente assumido e aceite por Paglia, a única coisa que não me autorizaram foi duas pessoas a copular dentro desta rede onde tudo era permitido. O bispo [D. Vicenzo Paglia] e D. Leonardo viram isto e disseram-me: “Não cremos que seja necessário chegar a esse extremo para representar a liberdade que o homem tem neste mundo e no outro.”
(Ricardo Cinalli in Repubblica, 26/03/2016)
As personagens dentro da rede são, de acordo com o autor, essencialmente prostitutas, homossexuais, transexuais, traficantes de droga e outros que, “sob um ponto de vista tradicional, não ganhariam o Céu”. Entre aqueles, o artista argentino incluiu também o próprio arcebispo D. Paglia, seminu e abraçado a um homem de barba ao estilo dos terroristas islamitas, também ele despido, e próximo de várias mulheres completamente nuas.

D. Vicenzo Paglia era, desde 2012, o presidente do Pontifício Conselho para a Família que, entretanto, foi reformulado e integrado no novo super-Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.
A 15 de agosto de 2016, D. Vicenzo Paglia tornou-se o novo presidente da Pontifícia Academia para a Vida, apontado pelo Papa Francisco.
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Basto 3/2017