Frases que nos fazem pensar: Padre Daniel Lima

“Dei a bênção a nove casais do mesmo sexo”

Pe. Daniel Lima

Contexto da frase:

A frase atribuída ao sacerdote brasileiro radicado em Portugal aparece grafada entre aspas como título de um texto publicado pela revista Sábado, na sua página digital, no dia 20 de março. À exceção do parágrafo inicial, o texto é acessivel apenas aos assinantes da publicação.

Fonte: https://www.sabado.pt/vida/detalhe/padre-daniel-dei-a-bencao-a-nove-casais-do-mesmo-sexo-

Papa Francisco chama hipócritas aos que contestam as novas bênçãos ‘gay’ mas não se preocupam com o proletariado

Numa recente entrevista à revista católica italiana Credere, na edição de 8 de fevereiro, o Papa Francisco chamou hipócritas aos fiéis que criticam as novas bênçãos gay na Igreja. De acordo com o Santo Padre, esses católicos deviam valorizar esta inovação pastoral que visa o “acolhimento” homossexual e preocupar-se antes com as questões laborais entre o proletariado e o patronato.

“Os pecados mais graves são aqueles que se disfarçam com uma aparência mais ‘angelical’. Ninguém se escandaliza se eu der uma bênção a um empresário que talvez explore as pessoas: e isso é um pecado muito grave. Mas escandalizam-se se eu der a bênção a um homossexual…. Isso é uma hipocrisia! Todos devemos respeitar-nos uns aos outros. Todos! O cerne do documento é o acolhimento”.

Papa Francisco, fevereiro de 2024; in vaticannews.va, 07/02/2024 (tradução nossa).

Na verdade, o Santo Padre está a acusar de hipocrisia um grupo crescente de fiéis católicos que já conta com praticamente duas dezenas de conferências episcopais, dezenas de bispos, centenas de sacerdotes e um número incontável de leigos que ainda acreditam na Verdade Cristã. Quem acredita na doutrina católica só pode rejeitar completamente estas bênçãos sacrílegas que o Papa Francisco aprovou juntamente com o pornógrafo D. Víctor Fernández, através da herética declaração Fiducia Supplicans do Dicastério da Fé.

A própria Nossa Senhora de Fátima acaba por ser atingida por estas acusações papais, uma vez que nunca se referiu às preocupações do proletariado, pelo contrário, condenou os erros da Rússia, e advertiu que os pecados da carne são os que conduzem mais almas ao Inferno.

Cartoon de lançamento da mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2024 – Uma provocação?

Depois de praticamente uma década de consolidação da nova pastoral de abertura da sagrada comunhão a adúlteros obstinados e poucas semanas após a aprovação das bênçãos gay, o Vaticano lança a Quaresma 2024 com este provocatório cartoon legendado:

Seja qual for a explicação – que a maioria porventura nem irá conhecer -, esta ilustração caricaturiza o Papa Francisco transportando a “Fé” dentro de um saco opaco, bem fechado e amarrado, como se fosse lixo, num carrinho de mão conduzido em direção contrária à luz, atravessando um perigoso deserto de pregos afiados com as pontas viradas para cima. Ao lado desta imagem aparentemente satírica está o lema quaresmal do Papa Francisco para este ano: “Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade.”

Toda a gente já percebeu perfeitamente o conceito de liberdade do Papa Francisco: liberdade para pecar, liberdade para abdicar da doutrina católica! Optando por este tipo de liberdade mundana, a Fé verdadeira vai mesmo parar ao lixo, ou seja, não tem lugar nesse novo contexto histórico preconizado por Francisco, por isso a imagem parece uma provocação.

A liberdade de proposta por Francisco não liberta o pecador do mal, pelo contrário, liberta-o da consciência do mal que o afasta da virtude, impossibilitando-o de se arrepender e de pedir perdão a Deus. Por outras palavras, liberta-o da Fé verdadeira e amarra-o solidamente ao pecado, afastando-o definitivamente de Deus. As aberrantes inovações pastorais inventadas pelo Papa Francisco confirmam os fornicadores adúlteros e homossexuais não arrependidos na sua condição pecaminosa de um forma solene, que é simultaneamente sacrílega e blasfema por recorrer à administração da Sagrada Comunhão e de sacramentais instituídos pela Igreja.

O bom bispo D. Athanasius Schneider disse há pouco tempo, referindo-se ao atual pontificado, que “o rei vai nu”, mas quem vai nu, na verdade, é povo e os seus pastores porque parecem dispostos a aceitar, com a maior passividade e até entusiasmo, todas aberrações que o rei lhes quer impingir. A julgar por este cartoon, a corte sabe muito bem o que está fazer e ainda não perdeu o sentido de humor… Esperemos não ver esta brincadeira de mau gosto pendurada à porta das nossa igrejas durante a Quaresma que se aproxima.

Fiducia Supplicans: bênção não é para o ‘casal’ homossexual mas para os seus cônjuges

Francisco sugere que a forte rejeição universal às novíssimas bênçãos ‘gay’ aprovadas pelo Vaticano deve-se à falta de entendimento de quem se recusa a aceitar esse sacrilégio. Então explica que abençoar uma parelha homossexual – referida pelo Papa como “um casal” – não é abençoar a união entre dois homossexuais, mas abençoar duas pessoas que têm uma união homossexual e desejam ser abençoadas em conjunto.

Realmente não é muito fácil de entender…

Palavras dirigidas à assembleia plenária do Dicastério para a Doutrina da Fé, no Vaticano, no dia 26 de janeiro de 2024.

“Quo vadis?” (Aonde vais?)

Domine, Quo Vadis?, de Annibale Carracce (1601-1602); National Gallery, Londres, Reino Unido)

Por Pe. Hugo Gonçalves

A poucos metros da Porta San Sebastiano, localizada na Via Appia Antica (Roma), ergue-se a igreja de Santa Maria ‘in Palmis’, mais conhecida por ‘Domine quo vadis’? (Senhor, para onde vais?). Reza a tradição que ali se cruzou o Apóstolo São Pedro com Jesus; Pedro fugia da cidade, da perseguição, para evitar o martírio e encontra-se com Jesus que se dirige para lá. Nesse encontro, Pedro pergunta a Jesus: ‘Domine quo vadis’? Ao que Jesus responde: ‘Venio Romam iterum crucifigi’ (Venho a Roma para ser novamente crucificado). Nesse momento o Apóstolo Pedro regressa a Roma para ser martirizado, crucificado. Estas palavras foram depois eternizadas num filme dos anos cinquenta e que todos certamente nos recordamos – o “Quo vadis” – e que, no final nos apresenta este acontecimento.

Permiti-me apropriar destas palavras, atribuídas ao Apóstolo S. Pedro, para as colocar a nós Igreja: Quo vadis?/ Para onde vais? Julgo ser uma questão legítima, dadas as circunstâncias que hoje vivemos e que exige, a meu ver, uma reflexão por parte de todo nós católicos, especialmente os pastores e agentes da pastoral. Proponho esta pergunta, essencialmente pela análise que pude fazer ao ler a Declaração “Fiducia supplicna” e as consequências que pode ter na sua concretização pastoral. Tenho consciência que este é um tema fraturante, pois fraturante é também as situações de que são alvo deste documento – as uniões de pessoas do mesmo sexo e as uniões de pessoas divorciadas ou divorciados recasados. Contudo, questionar o conteúdo desta Declaração, e mesmo o comunicado sobre a receção da mesma,  não significa que se esteja contra o Santo Padre. Questionar um documento que, como o próprio afirma, é “uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das bênçãos”, e que rompe com o conceito universal e tradicional de bênção, fundado na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, ao mesmo tempo que contradiz o Magistério, incluindo o mais recente do Papa Francisco, não pode ser visto como uma afronta, um cisma, mas deve ser visto com naturalidade.

Da análise que pude fazer notei que, embora encontre nele algumas breves citações bíblicas, a verdade é que elas não incidem sobre a situação daqueles a quem se destinam estas bênçãos informais, mas cingem-se apenas ao significado de bênção e mesmo assim de uma forma muito insuficiente. Pergunto: e porque não incidem sobre a situação daqueles a quem se destinam a bênção? Porque efetivamente não encontramos na Sagrada Escritura qualquer validação deste tipo de uniões, não vemos nenhum tipo de bênção formal ou informal para estas realidades, muito pelo contrário e basta recordar o 6º e 9º Mandamentos ou o próprio ensinamento de Jesus a respeito da mesma matéria ou São Paulo. Na leitura que fiz também notei a quase ausência de citações ou referências ao Magistério anterior ao Papa Francisco (por exemplo: Vaticano II, Catecismo da Igreja Católica, Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI) e mesmo esse pouco parece-me descontextualizado ou mesmo forçado o seu uso, se tivermos em conta os referidos documentos na totalidade e até, a referida Declaração é contraditória com o Magistério recente do Papa Francisco, como já pude referir. Também não há quaisquer referências a Padres e Doutores da Igreja, que possam sustentar o que é apresentado na Declaração.  A Declaração “Fiducia supplicans” tem também implicações na antropologia cristã, na sua definição de casal – no que se refere às uniões de pessoas do mesmo sexo – e, obviamente de família, quando faz uso do termo “casais do mesmo sexo” e, embora o diga expressamente e claramente que a doutrina sobre o Matrimónio se mantem, a verdade é que esta bênção é geradora de confusão entre os católicos, que passam a ver este tipo de ritual como um matrimónio de segunda classe, pois não se trata de dar uma bênção a cada pessoa individualmente, mas ao “casal”. Em suma, a “Fiducia supplicans” é uma verdadeira inovação eclesial ou talvez, como dizem os ingleses, ‘a big mess’ (uma grande trapalhada).

Mas centremo-nos naquilo a que visa esta Declaração: acolher e ajudar as parelhas do mesmo sexo e os casais divorciados recasados. E que caminho pretendemos fazer com eles? Um caminho de conversão ou de manutenção da sua situação? Quando olho para a globalidade do documento, sugere-me que se trata de manter a sua situação, pois a própria bênção informal sugere isso – “bênção de casais”. E estará a Igreja a ser mãe quando abençoa o que está errado, o que está mal, o que é pecado? Aqui não se trata de abençoar uma pessoa que quer fazer o caminho de conversão, mas de duas pessoas que vivem uma situação que contraria a Sagrada Revelação, contida na Bíblia e, consequentemente, a doutrina da Igreja. Julgo que uma mãe e um pai que amam um filho, quando este está numa situação de erro, não o abençoa, não bendiz aquilo que está nele errado, mas corrigi-o, ajuda-o nesse caminho.

Ao ler a Declaração também, enquanto pároco, não deixei de me interrogar: Como pode um pároco – que são aqueles que irão conviver mais de perto com esta realidade – dar uma bênção a este tipo de uniões quando a mesma é contrariada com um documento do mesmo Dicastério, de não há muito tempo?  Como pode um pároco abençoar este tipo de uniões sem que isto não se assemelhe ao Sacramento do Matrimónio ou a um sacramental? Como pode um pároco abençoar este tipo de uniões que colidem claramente com as Escrituras? Que efeitos tem esta bênção (falo da graça), dada aos dois em simultâneo, quando vivem e querem manter essa relação de pecado? Como ficam, por exemplo, os católicos que vivem numa situação de poligamia? Ficam excluídos? É a sua situação mais pecaminosa que a das duas realidades a quem se destina esta bênção informal? Porque não são incluídos os que vivem em união de facto? E o que dizemos àqueles casais divorciados recasados que começaram a viver como irmãos, seguindo aquilo que a Igreja lhes propôs?

Temo que esta situação, ainda que não crie um cisma dentro da Igreja, traga profundas divisões, como sucedeu na Igreja Anglicana e que abordei em anterior artigo publicado na Ecclesia. A própria manifestação publica de inúmeras conferências episcopais sobre o conteúdo desta Declaração, mostra, no mínimo, desconforto e perplexidade. Quando o Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, no Comunicado explicativo, afirma que estas posições, das Conferências Episcopais, se devem a “questões culturais e até mesmo legais”, esquece-se que não é essa a base com que as mesmas apresentam a sua oposição a estas bênçãos, mas fundamentam-nas na Sagrada Escritura, na Tradição e no Magistério. Obviamente que nenhum destes Bispos se está colocar numa situação de oposição ao Santo Padre, mas, a meu ver, numa posição de fraterna correção a um documento que, não obstante o espírito de acolhimento às pessoas visadas, podem conduzir à manutenção do erro nas quais as pessoas que se querem acolher vivem, deixando-as entender que não necessitam de conversão das suas vidas e de mudança do seu estado; a não ser que se queira erradicar dos pecados estas situações, normalizando-as, abençoando-as e equiparando-as ao Matrimónio?! Evidentemente que não é isso que se pretende, e a própria Declaração o afirma. Julgo que o mais conveniente seria um acompanhamento destas pessoas em vista a uma conversão – afinal é isso que Jesus a todos nos pede – sabendo que a mesma implica carregar a cruz, mas que as levará a sair da situação de pecado para viver na graça. A bênção, essa ficaria aquela que todos podem receber no final de cada Eucaristia.

Termino pedindo que rezemos pelo nosso Santo Padre, o Papa Francisco, pelos seus mais diretos colaboradores e também por aqueles que vivem estas situações que a Declaração “Fiducia supplicans” aborda, para que Deus os possa ajudar no seu caminho de conversão à Verdade.

(Artigo de opinião assinado pelo Pe. Hugo Gonçalves, sacerdote da Diocese de Beja, publicado na página da Agência Ecclesia, no dia 17 de janeiro de 2024; a imagem não faz parte da publicação original)

Fonte: https://agencia.ecclesia.pt/portal/quo-vadis-aonde-vais/

Santo Padre defende bençãos ‘gay’, em direto para a televisão italiana

A máscara da ambiguidade já caiu completamente, aquele que deveria ser o verdadeiro Vigário de Cristo na Terra defende, agora de forma aberta e em direto para a televisão, que a Igreja deve abençoar os chamados “casais do mesmo sexo” e “casais em situação irregular”. Os gravíssimos pecados da sodomia e do adultério são hoje portanto abençoados pela Igreja Católica por ordem do próprio Papa. Estamos oficialmente nos fim dos tempos.

E na mesma entrevista diz: “gosto de pensar que o Inferno está vazio”.

Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé é autor de livro de teologia pornográfica

Soube-se hoje que o cardeal D. Víctor Manuel ‘Tucho’ Fernandez, para além do seu famosíssimo livro erótico “Cura-me com a tua boca: a arte de beijar” (1995), é também autor de um livro pornográfico intitulado “A Paixão mística: espiritualidade e sensualidade” (1998). A divulgação mundial deste livro, que era praticamente desconhecido, ocorreu hoje através da página Twitter da Fundação Lepanto, à hora prevista e previamente anunciada pela mesma fonte.

Este livro impudico, blasfemo e sacrílego do cardeal D. Tucho, mais do que ser sexualmente explícito, recorre a um tipo de narrativa que cruza o ato de fornicação sexual com elementos da doutrina cristã, numa espécie de teologia pornográfica, com contornos satânicos.

O livro, em espanhol, pode ser acedido aqui (não recomendado a pessoas sensíveis):

Pode também obter-se uma cópia em formato PDF aqui: La_Passion_Mística_pdf

Não admira que tenha sido D. Tucho, como se crê, o autor sombra da controversa exortação apostólica Amoris laetitia, com a qual o Santo Padre aprovou a absolvição sacramental e a abertura da Sagrada Comunhão a adúlteros não arrependidos. Mais recentemente, redigiu e co-assinou a Fiducia supplicans (bem como a sua carburante e insultuosa adenda pseudodoutrinal), com que Francisco aprovou as bençãos a “casais do mesmo sexo” e a “casais em situações irregulares”, para que os sacerdotes possam abençoar o pecado.

Depois da aprovação do homossexualismo, do adultério e do concubinato, obviamente com todo o misericordismo e o “discernimento” necessários, que mais virá aí com D. Tucho à frente do Dicastério para a Doutrina da Fé?

Pe. Carlos Mestre, do Priorado de Lisboa da FSSPX, prega contra a ‘Fiducia Supplicans’ na homilia da Vigília de Natal

Um documento de Tucho que se apoia unicamente no ensinamento do Papa Francisco, que depois foi assinado pelo próprio Papa Francisco

Fonte: youtube.com/@TradicaoCrista (01/01/2024).

Padres e bispos do mundo inteiro demarcam-se das bênçãos ‘gay’ de Tucho e Francisco [atualizado em 3 de fevereiro de 2024]

Risco de cisma na Igreja?

Um pouco por todo o mundo, padres, bispos e cardeais rejeitam cabalmente as sacrílegas bênçãos gay aprovadas pelo Papa Francisco e pelo novo Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé no infame documento Fiducia Supplicans. Em vários países assistiu-se a uma rejeição formal e imediata assumida pela totalidade dos bispos nacionais através das suas conferências episcopais.

Destaca-se, neste âmbito, a lucidez e a prontidão da Igreja no Continente Africano, a sua reação rápida e clara na defesa da doutrina e da moral católicas fazem dela uma verdadeira “Igreja em saída”, um exemplo que parte das “periferias” para o resto do mundo católico, recorrendo a palavras do Santo Padre.

CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS:

Conferência de Bispos do Malawi

Os bispos do Malawi declararam que “Bênçãos de qualquer tipo e para uniões do mesmo sexo de qualquer tipo não são permitidas no Malawi”.

Fonte: https://twitter.com/austeni/status/1737774561750315015 (21/12/2023).

Conferência de Bispos Católicos da Zâmbia

A Conferência de Bispos Católicos da Zâmbia declara: “A fim de evitar qualquer confusão e ambiguidade pastoral, bem como para não violar a lei do nosso país que proíbe as uniões e atividades entre pessoas do mesmo sexo, […] a Conferência orienta que a Declaração do Dicastério para a Doutrina da Fé de 18 de dezembro, 2023, relativa à bênção de casais do mesmo sexo, seja considerada para reflexão adicional, e não para implementação na Zâmbia.”

Fonte: https://twitter.com/ednyoka/status/1737441037583352086 (20/12/2023).

Conferência Episcopal do Ruanda

A Conferência Episcopal do Ruanda rejeita Fiducia Supplicans, publicando documento onde afirma que as bênçãos entre pessoas do mesmo sexo seriam “confundidas com o sacramento do casamento” e a Igreja não pode abençoar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois são contra a lei de Deus.

Fonte: https://www.eglisecatholiquerwanda.org/spip.php?article2082 via https://twitter.com/MLJHaynes/status/1737939138655982026 (21/12/2023).

Conferência Episcopal do Uganda

A Conferência Episcopal do Uganda esclareceu, numa conferência de imprensa dada por D. Paul Ssemogerere, Arcebispo de Kampala, que a Igreja Católica do Uganda rejeita as bençãos homossexuais.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bKBW2_5qltw (21/12/2023).

Conferência Episcopal Nacional dos Camarões

A Conferência Episcopal Nacional dos Camarões divulgou um documento onde afirma: “A homossexualidade falsifica e corrompe a antropologia humana e banaliza a sexualidade, o casamento e a família, os fundamentos da sociedade. […] Na verdade, a homossexualidade coloca a humanidade contra si mesma e destrói-a.”

Fonte: https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:9202418f-75dd-4834-a01d-8bad0d784078 (21/12/2023).

Conferência de Bispos Católicos da Nigéria

A Conferência de Bispos Católicos da Nigéria, o maior país africano, emite declaração onde “assegura a todo o Povo de Deus que o ensinamento da Igreja Católica sobre o casamento permanece o mesmo. Não há, portanto, nenhuma possibilidade na Igreja de abençoar uniões e atividades entre pessoas do mesmo sexo. Isso iria contra a lei de Deus, os ensinamentos da Igreja, as leis da nossa nação e as sensibilidades culturais do nosso povo.”

Fonte: https://twitter.com/frjamesa/status/1737576981099610510 (20/12/2023).

Conferência de Bispos Católicos Romanos da Ucrânia

A Conferência de Bispos Católicos Romanos na Ucrânia (Rito Latino) emite um comunicado onde afirma que “não há bênçãos para quem vive em pecado”.

Fonte: https://rkc.org.ua/blog/2023/12/19/yepyskopat-ukrayiny-nemaye-blagoslovennya-na-zhyttya-u-grisi/ (19/12/2023).

Igreja Greco-Católica Ucraniana

O líder da Igreja Greco-Católica Ucrania esclarece que a controversa declaração do “aplica-se exclusivamente à Igreja Latina e não tem força jurídica para os fiéis da Igreja Greco-Católica Ucraniana. […] Segundo as tradições do rito bizantino, o conceito de “bênção” significa aprovação, permissão ou mesmo ordem para um determinado tipo de ação, oração e práticas ascéticas, incluindo certos tipos de jejum e oração. Obviamente, a bênção do sacerdote tem sempre uma dimensão evangelizadora e catequética e, portanto, não pode de forma alguma contradizer o ensinamento da Igreja Católica sobre a família como união de amor fiel, indissolúvel e fecunda entre um homem e uma mulher, que Nosso Senhor Jesus Cristo elevado à dignidade do Santíssimo Sacramento do Matrimónio. O discernimento pastoral exorta-nos a evitar gestos, expressões e conceitos ambíguos que possam distorcer ou deturpar a palavra de Deus e o ensinamento da Igreja.

Fonte: https://ugcc.ua/data/komunikat-shchodo-retseptsiy-v-ugkts-deklaratsiy-dykasteriy-virovchennya-fiducia-supplicans-pro-dushpastyrske-znachennya-blagosloven-4124/ (22/12/2023).

Conferência Episcopal Nacional dos Camarões

A Conferência Episcopal Nacional dos Camarões publicou uma declaração de clarificação onde reafirma um compromisso firme com o ensinamento tradicional da Igreja: “Portanto, proibimos formalmente todas as bênçãos de “casais homossexuais” na Igreja dos Camarões.

Fonte: https://actucameroun.com/2023/12/22/les-eveques-du-cameroun-contre-les-benedictions-des-couples-homosexuels-declaration/?utm_content=cmp-true (21/12/2023).

Conferência Episcopal Polaca

A Conferência Episcopal Polaca, através de uma declaração do seu porta-voz, Pe. Leszek Gęsiak SJ, esclarece que “as pessoas que mantêm relações entre pessoas do mesmo sexo “não podem receber uma bênção”. “Visto que a prática de atos sexuais fora do casamento, isto é, fora da união indissolúvel entre um homem e uma mulher aberta à transmissão da vida, é sempre uma ofensa à vontade e à sabedoria de Deus expressa no sexto mandamento… as pessoas que estão em tal um relacionamento não pode receber uma bênção. Isto se aplica em particular às pessoas em relacionamentos do mesmo sexo”, escreveu o Pe. Leszek Gęsiak, porta-voz da Conferência Episcopal Polaca, depois de consultar aos membros do Conselho Permanente da conferência.

Fonte: https://info.wiara.pl/doc/8613887.Rzecznik-Episkopatu-Deklaracja-Fiducia-supplicans-w-niczym-nie (21/12/2023).

Conferência Episcopal de Angola e São Tomé

Os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifestaram “perplexidade” com as bênçãos a “casais irregulares” e determinaram que não sejam realizadas nestes dois países porque “criariam um enorme escândalo e confusão entre os fiéis”.

Fonte: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/bispos-de-angola-e-sao-tome-determinam-que_6587febc708c9d4acd6be48a (24/12/2023).

Conferência de Bispos Católicos do Zimbábue

A Conferência dos Bispos Católicos do Zimbabué publicou no passado domingo uma declaração pastoral onde afirma: “Em respeito à lei do país, à nossa cultura e por razões morais, instruímos os pastores a desistir de ações que possam ser consideradas uma bênção para as uniões do mesmo sexo, trazendo confusão e até escândalo ao nosso povo”, acrescentando que a declaração do Vaticano gerou “ansiedade e confusão”.

Fonte: https://www.newzimbabwe.com/zimbabwean-bishops-reject-popes-move-to-bless-same-sex-relationships/ (26/12/2023).

Conferência Episcopal Húngara

A Conferência Episcopal Húngara instrui os sacerdotes para não darem bênçãos a uniões homossexuais: “Considerando a situação pastoral do nosso país, a Conferência Episcopal especifica que os ministros ordenados podem abençoar todas as pessoas individualmente, independentemente da sua identidade de género e orientação sexual, mas devem sempre evitar a bênção comum para os casais que vivem juntos em união de facto ou num casamento que não é válido na Igreja, ou que vivem numa união de facto entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: https://katolikus.hu/article/communication-14387939 (27/12/2023).

Conferência Episcopal de Moçambique

A Conferência Episcopal de Moçambique publica declaração onde afirma: “Nós, os bispos, decidimos que em Moçambique não se dê bênção a uniões irregulares e uniões do mesmo sexo.”

Fonte: https://www.facebook.com/cepiscopalmz (28/12/2023).

Conferência dos Bispos da Costa do Marfim

Numa declaração lida pelo bispo D. Marcellin Kouadio, a Conferência dos Bispos da Costa do Marfim afirma que o documento do Vaticano “semeou a confusão no povo de Deus” e concluem deste modo: “Por isso, pedimos aos ministros ordenados que se abstenham de abençoar casais do mesmo sexo e casais em situação irregular”.

Fonte: https://www.facebook.com/EcclesiaTVCI1 (27/12/2023).

Conferência Episcopal do Haiti

Os bispos do Haiti pulicaram uma declaração onde afirmam que, mesmo “seguindo” os bons argumentos apresentados na ‘Fiducia Supplicans’, decidiram que “permanecem fiel a esta exortação de São Paulo a Timóteo: “Conserva o depósito da Fé em toda a sua beleza, com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós” (2 Timóteo 1: 14). A declaração foi assinada individualmente por cada um dos bispos haitianos.

Fonte: https://www.haitilibre.com/en/news-41278-haiti-flash-the-vatican-authorizes-the-blessing-of-homosexual-couples-reactions-from-the-bishops-of-haiti.html (24/12/2023).

Conferência dos Bispos Católicos do Burundi

A Conferência dos Bispos Católicos do Burundi publica declaração onde afirma que a homossexualidade é contrária aos valores culturais da sociedade burundiana, proibindo as bençãos a casais homossexuais nestes termos: “Nenhum padre pode abençoar os pecadores públicos que não fazem nenhum gesto de arrependimento para renunciar aos seus pecados”.

Fonte: https://eglisecatholique.bi/images/communiques/CECAB_Communiqu_sur_Fiducia_supplicans_Dec_2023.pdf (22/12/2023).

Conferência Episcopal do Benim

Reagindo às orientações do Dicastério para a Doutrina da Fé, a Conferência Episcopal do Benim, à semelhança de outros episcopados africanos, pediu aos sacerdotes de todo o território nacional que “se abstenham de qualquer forma de bênção aos casais do mesmo sexo”, numa declaração intitulada “Que nada vos separe de Cristo e da Sua Igreja Católica”.

Fonte: https://visages-du-benin.com/apres-les-eveques-de-cote_d_ivoire-la-conference-episcopale-du-benin-dit-aussi-non-a-la-benediction_des_couples_homosexuels/ (14/12/2023).

Conferência dos Bispos Católicos da Bielorrússia (Rito Latino)

Os bispos da Bielorrússia emitiram uma declaração, no início deste mês de fevereiro, em que afirmam que “A Igreja Católica na Bielorrússia não pretende colocar em prática a possibilidade de bênção aos casais que vivem em união irregular e aos casais do mesmo sexo proposta pela DeclaraçãoFiducia Supplicans.

Fonte: https://catholic.by/3/news/belarus/16874-pavedamlenne-kanferentsyi-katalitskikh-biskupa-u-belarusi-adnosna-daktrynalnaj-deklaratsyi-fiducia-supplicans (01/02/2024).

CONGREGAÇÕES E OUTRAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:

Confraria do Clero Católico dos EUA

A Confraria do Clero Católico dos EUA emite declaração dura para divulgação imediata. “O comportamento pecaminoso e as inclinações desordenadas nunca podem ser abençoados ou tolerados. […] Advertir os pecadores ainda é uma obra de misericórdia e obscurecer a sua visão moral não o é; mesmo que seja chamado de ‘bênção’.”

Fonte: https://catholicclergy.net/ccc-statements/ (22/12/2023).

Confraria do Clero Católico do Reino Unido

A Confraria do Clero Católico do Reino Unido, uma organização que representa cerca de 500 padres, divulgou uma carta assinada reafirmando o ensinamento da Igreja em relação ao casamento e às uniões do mesmo sexo, relativamente às quais o Vaticano aprovou bençãos pastorais. De acordo com esta organização, “tais bênçãos pastorais são pastoral e praticamente inadmissíveis”.

Fonte: https://catholicclergy.net/statement-of-the-british-confraternity-of-catholic-clergy-concerning-fiducia-supplicans/ (23/12/2023).

Confraria do Clero Católico da Austrália

A Confraria do Clero Católico da Austrália publica declaração em que afirma: “Os sacerdotes ordenados são ministros das bênçãos de Deus dadas para santificar a pessoa humana e construir tudo o que há de verdadeiro, bom e belo na vida humana. Embora as pessoas humanas pecadoras que buscam a misericórdia de Deus sejam autênticos destinatários das bênçãos de Deus, tais bênçãos, por sua natureza, estão ordenadas à comunhão com Deus; à conversão e à santificação e, portanto, nunca pode ser concedida a atos pecaminosos nem legitimar relações que sejam intrinsecamente incompatíveis com o plano divino.”

Fonte: https://catholicclergy.net/statement-of-the-australian-confraternity-of-catholic-clergy-concerning-fiducia-supplicans/ (22/12/2023).

Congregação dos Filhos do Santíssimo Redentor

A Congregação dos Filhos do Santíssimos Redentor, mais conhecidos como os Redentoristas Transalpinos, divulgam uma declaração escrita onde afirma que estão “com o Cardeal Müller, os bispos do Malawi, do Cazaquistão, da Zâmbia e da Nigéria, com o Arcebispo Viganò, o Bispo Strickland e todos os bispos, sacerdotes e fiéis que reconhecem que a bênção sacerdotal dos casais em situações de “relacionamentos irregulares” e a bênção de “casais homossexuais” opõem-se à Fé e à Moral Católica; […] Nossa Senhora deu a conhecer ao mundo em La Salette, Lourdes, Fátima e Akita que Nosso Senhor já está demasiado ofendido. A Declaração  Fiducia Supplicans, publicada nestes dias antes do Natal, é profundamente ofensiva a Nosso Senhor.”

Fonte: https://papastronsay.blogspot.com/2023/12/on-declaration-fiducia-supplicans-our.html?m=1 (22/12/2023).

Marianos da Imaculada Conceição

A Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria publica um documento onde afirma: “Abençoar pessoas que lutam contra o pecado, mas que se esforçam para fazer a vontade de Deus e conformar as suas vidas com os ensinamentos da Igreja, não só é permitido, mas fortemente encorajado. O clero mariano continuará a abençoar o pecador individual, mas não podemos de forma alguma conceder bênçãos que possam inferir que estamos tolerando ou abençoando o pecado das uniões irregulares.”

Fonte: https://drive.google.com/file/d/1eFmk9VbM7lO-Nd9FvcmcKf5VS5MqrkHo/view (21/12/2023).

Fraternidade Sacerdotal São Pio X

O Padre Davide Pagliarani, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X emitiu uma declaração onde afirma: “É importante salientar a natureza escandalosa deste texto, que, apesar da confusão semântica, parece contrariar a decisão anterior da Congregação para a Doutrina da Fé”.

Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/scandalous-sspx-issues-statement-on-vaticans-approval-of-same-sex-blessings/ (19/12/2923).

BISPOS E DIOCESES:

Bispos D. Tomash Peta e D. Athanasius Schneider

O Arcebispo D. Tomash Peta e o bispo D. Athanasius Schneider, da Arquidiocese de Santa Maria, em Astana, Cazaquistão, publicaram um comunicado conjunto condenando fortemente as bênção de uniões pecaminosas: “Abençoar casais em situação irregular e casais do mesmo sexo é um grave abuso do santíssimo Nome de Deus, uma vez que este Nome é invocado sobre uma união objetivamente pecaminosa de adultério ou atividade homossexual.”

Fonte: https://senzapagare.blogspot.com/2023/12/d-tomash-peta-e-d-athanasius-schneider.html (19/12/2023).

Cardeal D. Fridolin Besungu

Cardeal D. Fridolin Ambongo Besungu, Arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo, e presidente do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, afirmou que o documento está a causar “perplexidade entre os fiéis” e, portanto, sugere que todas as conferências episcopais africanas formulem uma resposta conjunta ao documento.

Fonte: https://rorate-caeli.blogspot.com/2023/12/cardinal-ambongo-president-of-african.html (21/12/2023).

Cardeal D. Gerhard Müller

Cardeal D. Gerhard Müller, Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, publica um documento onde desmonta cabalmente os falsos argumentos do atual Dicastério Para a Doutrina da Fé. Segundo o Müller, o sacerdote que abençoa as relações pecaminosas “comete um ato sacrílego e blasfemo” contra Deus e, no mesmo sentido, o bispo diocesano “é obrigado a impedir esses atos sacrílegos, caso contrário tornar-se-ia cúmplice deles e negaria o mandato que lhe foi dado por Cristo para confirmar os seus irmãos na fé.”

Fonte: https://newdailycompass.com/en/mueller-blessings-for-gay-couples-are-blasphemous (21/12/2023).

Arcebispo D. Jesús Sanz Montes

D. Jesús Sanz Montes, Arcebispo de Oviedo, Espanha, afirma: “Fiducia Supplicans é controversa. Desnecessário depois do que foi dito pelo mesmo Dicastério e endossado pelo mesmo Papa há apenas 2 anos. Uma pressa não sinodal e uma afirmação ambígua num documento que confunde e desilude. Abençoamos pessoas, não relacionamentos e circunstâncias.”

Fonte: https://twitter.com/jsmofm/status/1738244142323409373 (22/12/2023).

D. José Ignacio Munilla

D. José Ignacio Munilla, Bispo de Orihuela-Alicante, na Espanha, explica que “o Evangelho nos convida a abençoar todos os que se abrem ao dom de Deus, incluindo aqueles que vivem em situações afetivas irregulares, embora não nos conceda nenhum poder para abençoar as suas uniões contrárias ao desígnio de Deus”.

Fonte: https://www.aciprensa.com/noticias/102407/obispo-munilla-se-bendice-a-los-pecadores-no-a-su-pecado (19/12/2023).

Arcebispo D. Carlo Maria Viganò

O ex-Nuncio Apostólico nos EUA publicou um documento com acusações gravíssimas onde acusa Francisco de ser um servo de Satanás. “Se este Documento, juntamente com outros pronunciamentos mais ou menos oficiais, realmente tivesse como objetivo o bem dos adúlteros, concubinários e sodomitas, deveria ter-lhes apontado o heroísmo do testemunho cristão, lembrado-lhes do auto-sacrifício que Nosso Senhor O Senhor pede a cada um de nós e os ensina a confiar na Graça de Deus para superar as provações e viver em conformidade com a Sua Vontade.”

Fonte: https://exsurgedomine.it/231220-fiducia-supplicans-eng/ (20/12/2023).

Bispo D. Marian Eleganti

D. Marian Eleganti, Bispo Auxiliar Emérito de Chur, Suiça, escreveu: “O chamado Magistério de Francisco, que é apresentado como algo novo e sem precedentes em contraste com a tradição, é uma criação conceptual absurda do Cardeal Fernández, porque os papas, tal como os bispos, são guardiões do ensinamento da Igreja e da sua tradição ininterrupta. As verdades são eternas e não mudam com o espírito dos tempos. […] Permanece o facto de que uma prática e relação pecaminosas não podem ser abençoadas porque contradizem a ordem da criação ou a vontade de Deus e, nesse caso, a bênção não pode ser dada nem recebida frutuosamente “. 

Fonte: https://kath.net/news/83366 (20/12/2023).

Arcebispo D. Héctor Rubén Aguer 

D. Héctor Rubén Aguer, Arcebispo Emérito de La Plata (predecessor de D. Víctor Manuel Fernández), Argentina, mantém o seu criticismo ao pontificado de Francisco e escreve: “Concluindo: ‘Fiducia suplicans’ não deve ser obedecida. E é perfeitamente correto negar bênçãos aos “casamentos” homossexuais e aos casamentos que vivem em situação irregular.”

Fonte: https://www.lifesitenews.com/opinion/bishop-aguer-francis-document-fiducia-supplicans-must-not-be-obeyed/?utm_source=most_recent (23/12/2023).

Bispo D. Philip Anyolo

D. Philip Subira Anyolo, Arcebispo Metropolitano de Nairóbi, no Quénia, escreveu uma carta dirigida à sua arquidiocese em que diz: “A palavra de Deus também condena fortemente tais uniões (Rm 1:24-27; 1 Car 6:10; 1 Tim 1:10). As tradições culturais africanas igualmente as detestam, pois são veementemente contra a transmissão da vida”.

Fonte: https://www.citizen.digital/news/bishop-anyolo-defies-popes-decision-forbids-blessing-of-same-sex-couples-in-nairobi-n333736 (18/12/2023).

D. Cleophas Oseso Tuka

D. Cleophas Oseso Tuka, Bispo de Nakuro, no Quénia, afirma: “Refutamos categoricamente as bençãos homossexuais e nunca permitiremos que isso aconteça nas nossa igrejas”.

Fonte: https://nation.africa/kenya/news/-catholic-bishop-oseso-says-no-blessing-for-same-sex-unions–4479484 (01/01/2024).

Bispo D. Martin Mtumbuka

D. Martin Anwel Mtumbuka, Bispo de Karonga, no Malawi, na homilia da missa de Natal: “Não temos escolha. Não podemos permitir que uma declaração tão ofensiva e aparentemente blasfema seja implementada na nossa diocese”.

Fonte: https://youtu.be/5FRajYRmG84 (26/12/2013).

Cardeal D. Daniel Sturla

O Cardeal D. Daniel Sturla, Arcebispo de Montevidéu, Uruguai, afirma: “É um não, mas sim, e um sim, mas não. O mesmo documento diz que não altera a doutrina da Igreja. Dada a falta de clareza do documento, pela minha leitura, entendo que devemos continuar com a prática que a Igreja tem tido até agora, que é abençoar todas as pessoas que pedem uma bênção, mas não abençoar os casais do mesmo sexo”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/57006/fiducia-supplicans-nao-era-um-tema-para-o-natal-diz-cardeal-arcebispo-de-montevideu (26/12/2023).

Bispos do Estado de DaKota do Sul (EUA)

Os bispos D. Peter M. Muhich, da Diocese de Rapid City, e D. Donald E. DeGrood, da Diocese de Sioux Falls, emitiram um comunicado conjunto onde alertam para o facto da declaração do Vaticano poder normalizar pecados graves, portanto “qualquer tipo de bênção que dê a aparência de tolerar o pecado não deve ser concedida.”

Fonte: https://www.complicitclergy.com/2023/12/29/south-dakota-bishops-warn-fiducia-supplicans-may-normalize-serious-sin/ (22/12/2023).

D. Joseph Strickland

D. Joseph Edward Strickland, Bispo Emérito da Diocese de Tyler, no Texas, EUA, escreveu na sua conta Twitter: “A Igreja não mudará para abraçar o comportamento pecaminoso. Alguns na Igreja poderão fazê-lo, mas a Igreja, a Noiva de Cristo, continuará a proclamar a verdade revelada por Jesus Cristo.”

Fonte: https://twitter.com/BishStrickland/status/1741175562238837242 (30/12/2023).

D. Adair José Guimarães

No final de uma celebração Eucarística, D. Adair José Guimarães, Bispo de Formosa, no Estado de Goiás, Brasil, declarou o seguinte: “Na diocese de Formosa não serão observadas estas solicitações e sugestões da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé” completando que na sua diocese acolhem as “pessoas homoafetivas” e “casais em segunda união” serão todas acolhidas e atendidas, mas “na caridade, na Verdade as pessoas dentro dessas situações precisam também ser orientadas quanto à doutrina da Igreja, à tradição da Igreja e às orientações do magistério autêntico da Igreja.” A declaração foi videogravada e publicada no seu canal YouTube.

Fonte: https://youtu.be/j9sp0rqyDss (23/12/2023).

Mons. José Maria Pereira

O atual Administrador Pastoral da Diocese de Petrópolis, Mons. José Maria Pereira, publicou uma declaração coassinada pelo Pe. Anderson Alves, da Comissão de Doutrina Diocesana, onde se rejeita qualquer interpretação da declaração Feducia Supplicans contraditória ao anterior ensinamento da Igreja, afirmando que “pessoas em situação objetiva de pecado” poderão receber bençãos apenas “para que possam viver de acordo com a vontade de Deus”, desde que haja essa disposição por parte dos indivíduos que a pedem. “São proibidas, portanto, bençãos a grupos que pretendam com isso justificar uma situação irregular, objetivamente contrária à moral cristã e à verdadeira natureza do matrimónio, o que causaria confusão e escândalo entre os fiéis.”

Fonte: https://diocesepetropolis.com.br/nota-da-diocese-de-petropolis-sobre-a-declaracao-fiducia-supplicans/ (22/12/2022).

Bispos da Província Eclesiástica de Rennes (França)

Numa declaração conjunta assinada por todos os bispos da Província Eclesiástica de Rennes, que inclui nove dioceses francesas, os bispos reafirmam o ensinamento tradicional da Igreja, excluindo bençãos a casais irregulares ou homossexuais, dando um destaque gráfico à seguinte frase: “Por isso é oportuno abençoar espontaneamente, individualmente, cada uma das duas pessoas que formam um casal“.

Fonte: https://rennes.catholique.fr/actualite/411579-fiducia-supplicans-reflexions-et-orientations-des-eveques-des-dioceses-de-louest/ (01/01/2024).

D. Rafael López-Brea

D. Rafael Alfonso Escudero López-Brea, Bispo Prelado da Prelatura de Moyobamba, emite uma dura declaração onde afirma, entre outras coisas: “Abençoar os casais em situação irregular e os casais do mesmo sexo é um abuso grave do Santíssimo Nome de Deus, que se invoca sobre uma união objetivamente pecaminosa de fornicação, adultério ou, ainda pior, de atividade homossexual.”

Fonte: https://www.prelaturademoyobamba.com/mensaje-pastoral-del-obispo-prelado-de-moyobamba-sobre-la-declaracion-fiducia-supplicans/ (18/12/2023).

D. Robert Sarah

O Cardeal D. Robert Sarah, Prefeito Emérito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, redigiu uma reflexão, partilhada no blogue italiano Settimo Cielo, no dia 6 de janeiro, com a qual exorta os fiéis a “responderem à confusão com a palavra de Deus”, explicando que “Não nos opomos ao Papa Francisco, mas opomo-nos firme e radicalmente a uma heresia que mina gravemente a Igreja, o Corpo de Cristo, porque é contrária à fé e à tradição católica”.

Fonte: https://www.diakonos.be/fiducia-supplicans-il-cardinale-sarah-ci-opponiamo-a-uneresia-che-mina-gravemente-la-chiesa/ (08/01/2024).

CLÉRIGOS DE RELEVO:

Pe. Santiago Martín

Pe. Santiago Martín Rodríguez, o mediático sacerdote espanhol fundador da congregação Os Franciscanos de Maria, questiona: “Será este o fim da Igreja Católica como a conhecemos e o início de um novo cisma? […] Devo dizer que me junto aos padres que já declararam que não abençoarão estas uniões”.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=g7QsnFLEkJY (22/12/2023).

Mons. Charles Pope

O mediático sacerdote responsável pela Paróquia Santo Consolador – São Cipriano e reitor da Arquidiocese de Washington DC informou que os párocos da sua não abençoarão ‘casais’ homossexuais, isso “levaria à confusão e ao escândalo entre os fiéis em relação ao ensinamento da Igreja sobre o casamento e a sexualidade”.

Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/msgr-pope-informs-dc-parishioners-he-will-not-bless-couples-in-same-sex-or-irregular-unions/ (22/12/2023).

Rev. Gerald Murray

O mediático sacerdote e canonista, pároco da Igreja da Sagrada Família, em Nova Iorque, EUA, e comentador frequente em vários meios de comunicação social, com destaque para o canal católico americano EWTN, explica que, ao autorizar as bençãos homossexuais, “o Papa Francisco renuncia a todo o ensinamento moral da Igreja e isso tem 2000 anos”.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=OahSQL1gcdA (20/12/2023).

Pe. José Jacinto de Farias

O sacerdote dehoniano, Professor da Universidade Católica Portuguesa, nas suas “Conversas Dominicais”, programa do seu canal youtube, rejeitou claramente as bençãos aprovadas pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e pelo Papa, explicando que o texto pontifício que aprova as bençãos a casais irregulares “cita apenas ou quase exclusivamente o Papa”, o mesmo Papa que o assinou, não se reportando, deste modo, à tradição bíblica, dogmática e moral da Igreja,

Fonte: https://youtu.be/8xQ9aDsj_V4 (07/01/2024).

Frases que nos fazem pensar: Pe. Anselmo Borges (2)

Fiquei feliz. Eu já dei a bênção a um casal de lésbicas. Pessoas excelentes, dedicadas aos outros. Fiz uma pequena celebração com elas e com a família. E estou convicto que essa bênção é realmente um sacramento.

Pe. Anselmo Borges, professor universitário e ensaísta português.

Contexto das frases acima reproduzidas:

Resposta à questão O Vaticano aprovou a “bênção espontânea” de casais do mesmo sexo e “em situações irregulares”. O que achou?‘, numa entrevista assinada pelo jornalista Licínio Lima, publicada no Jornal Novo, no dia 23 de dezembro de 2023.

Fonte: https://onovo.sapo.pt/noticias/padre-anselmo-borges-fazer-amor-e-tao-sagrado-como-ir-a-missa/

D. Athanasius Schneider sobre o Papa Francisco: “O rei está nu!”

É irrealista e ingénuo optar pelo silêncio para evitar que as coisas fiquem piores porque já estamos nas coisas péssimas

‘Feduccia suplicans’ é uma blasfémia, nenhum bispo deve permanecer em silêncio

A entrevista completa conduzida pelo Centro Dom Bosco a D. Athanasius Schneider pode ser acedida aqui: https://youtu.be/6q-NCoFkls8.

Fonte: youtube.com/@centrodombosco (21/12/2023).

Estátua de São Pedro, em Buenos Aires, fulminada por um raio

Estátua de São Pedro, Santuário de Nossa Senhora do Rosário de San Nicolás, antes e depois do dia 17 de dezembro de 2023. Fonte: ejercitoremanente.com (24/12/2023).

No passado dia 17 de dezembro, a província de Buenos Aires, na Argentina, foi assolada por uma fortíssima tempestade, responsável pela morte de várias pessoas e muitos estragos. Entre outros danos assinaláveis, destaca-se, pelo seu simbolismo, a estátua de São Pedro, localizada no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de San Nicolás, que perdeu o halo e as chaves depois de ter sido atingida por um raio.

Vista parcial do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de San Nicolás; imagem do Google Maps, janeiro de 2022.

O incidente gerou interesse pelo facto de ter acontecido precisamente na data do aniversário do Papa Francisco, que é natural de Buenos Aires, e na véspera da publicação da ultrajante declaração do Vaticano que aprova bençãos a “casais” homossexuais.

Terá sido um sinal de Deus ou uma mera coincidência? Tal como aconteceu com o raio que atingira a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma, no dia da resignação do Papa Bento XVI, cada um interpretará como entender.

D. Américo Aguiar vê a aprovação das bênçãos ‘gay’ como um presente de Natal do Papa Francisco

Referindo-se às sacrílegas bênçãos para “casais” homossexuais aprovadas na semana passada pelo Papa Francisco, o cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, afirma que não há qualquer obstáculo que o possa impedir de dar uma benção a quem a pedir. As suas declarações foram proferidas em Faro, no dia 22 de dezembro, de acordo com a CNN Portugal, citando uma fonte da agência Lusa.

“Se um irmão meu [acompanhado pelo seu amante gay?] vem ao meu encontro e teve coragem, teve força, sente necessidade que Deus esteja presente na sua vida através desse pedido da bênção de Deus, só temos de dar graças a esse presente de Natal que o Papa Francisco materializou dessa maneira”, referiu o bispo de Setúbal. Coragem e força para quê? A fonte não cita qualquer referência de D. Américo à necessidade de um propósito de conversão e abandono das práticas homossexuais para quem pede essas bênçãos…

Algumas posições de D. Américo Aguiar, infelizmente, continuam a parecer mais próximas da doutrina socialista do que do Catecismo da Igreja Católica.

A Igreja Greco-Católica Ucraniana rejeita cabalmente ‘Fiducia supplicans’, afirmando que essa declaração não tem poder legal sobre os católicos orientais

A Igreja Greco-Católica Ucraniana é a segunda maior dentro da Igreja Católica, depois da Igreja Católica Latina

D. Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor de Kiev-Halyč, lider da Igreja Greco-Católica Ucraniana. Foto: ugcc.ua.

Comunicado sobre a receção pela Igreja Greco-Católica Ucraniana da declaração do Dicastério para a Doutrina da Fé “Fiducia Supplicans” sobre o significado pastoral das bênçãos, assinada pelo Padre e Chefe da IGCU, Sua Beatitude Sviatoslav.

Kiev,

ex. VA 23/326

Em 22 de dezembro de 2023


Em resposta a numerosos apelos de bispos, clérigos, monásticos, movimentos eclesiais e leigos individuais da Igreja Greco-Católica Ucraniana em relação à Declaração do Dicastério da Doutrina da Fé “Fiducia Supplicans” (18 de dezembro de 2023) sobre o significado pastoral de bênçãos, após consultar especialistas relevantes e instituições competentes, gostaria de informar o seguinte:

1. A Declaração acima mencionada interpreta o significado pastoral das bênçãos na Igreja Latina, não nas Igrejas Orientais Católicas. Não aborda questões de fé ou moralidade católica, não se refere a quaisquer prescrições do Código dos Cânones para as Igrejas Orientais e não menciona os cristãos orientais. Assim, com base no cân. 1492 do CCCC, esta Declaração aplica-se exclusivamente à Igreja Latina e não tem força jurídica para os fiéis da Igreja Greco-Católica Ucraniana.

2. A Igreja Greco-Católica Ucraniana é uma das Igrejas Orientais Católicas, portanto possui um património litúrgico, teológico, canónico e espiritual próprio, que todos os fiéis são obrigados a observar e a valorizar (CCCC, cân. 39-41). O significado de “bênção” na IGCU e na Igreja Latina é diferente.

3. Segundo a prática litúrgica da nossa Igreja, a bênção de um sacerdote ou de um bispo é um gesto litúrgico que não pode ser separado do resto do conteúdo dos ritos litúrgicos e reduzido às circunstâncias e necessidades da piedade privada (Catecismo da IGCU “Cristo é a nossa Páscoa”, par. 505-509).

4. Segundo as tradições do rito bizantino, o conceito de “bênção” significa aprovação, permissão ou mesmo ordem para um determinado tipo de ação, oração e práticas ascéticas, incluindo certos tipos de jejum e oração. Obviamente, a bênção do sacerdote tem sempre uma dimensão evangelizadora e catequética e, portanto, não pode de forma alguma contradizer o ensinamento da Igreja Católica sobre a família como união de amor fiel, indissolúvel e fecunda entre um homem e uma mulher, que Nosso Senhor Jesus Cristo elevado à dignidade do Santíssimo Sacramento do Matrimónio. O discernimento pastoral exorta-nos a evitar gestos, expressões e conceitos ambíguos que possam distorcer ou deturpar a palavra de Deus e o ensinamento da Igreja.

A bênção do Senhor esteja sobre vós!

† SVIATOSLAV

Fonte: ugcc.ua em 22 de dezembro de 2023 (ênfase e tradução nossas – traduzido a partir da edição em inglês publicada em rorate-caeli.blogspot.com)

Nota: Este comunicado refere-se exclusivamente aos católicos ucranianos de rito oriental, que são os mais numerosos. Os católicos ucranianos de rito latino também rejeitaram já as bençãos gays através de um comunicado publicado pela Conferência de Bispos da Ucrânia, no passado dia 19 de dezembro.

Pe. James Martin SJ celebra o primeiro ‘fiducia’ depois da aprovação do Papa Francisco

Um dia depois da publicação da declaração gay do Dicastério para a Doutrina da Fé, o ativista LGBT da Companhia de Jesus, que também é assessor do Papa Francisco para assuntos de homossexualismo católico, celebra o seu primeiro fiducia de acordo com as diretrizes oficias da Santa Sé.

Jason Steidl Jack (à esquerda) e seu “marido” Damian Steidl Jack recebem uma bênção do editor do Outreach James Martin, SJ, em Manhattan, 19 de dezembro de 2023. (James Estrin, cortesia do New York Times, via outreach.faith)

O meu marido Damian e eu fomos abençoados pelo editor do Outreach, James Martin SJ, no início desta semana. Apenas um dia depois de o  Vaticano  ter anunciado que os padres poderiam oferecer “o dom da bênção que flui do Coração de Cristo através da sua Igreja”, procurámos o Padre Martin, que é amigo, mentor, aliado e pastor. 

Jason Steidl Jack, in outreach.faith, 21 de dezembro de 2023.