Um grupo de extremistas pró-aborto invadiu a Catedral de São José, com gritos de ódio contra os cristãos, na baixa da cidade de Columbus, capital de Ohio, nos EUA. Aconteceu na passada sexta-feira, dia 22 de janeiro, quando se celebrava uma missa, presidida pelo bispo local, de invocação pela proteção legal dos nascituros.
A nova Lei de Saúde Reprodutiva aprovada no dia 22 de janeiro pelo Senado do Estado de Nova Iorque, EUA, alarga a legalização do aborto a todas as fases de gestação, ou seja, durante os nove meses de gravidez, até momentos antes do nascimento. Deste modo, as mães daquele estado americano poderão agora abortar bebés com esta idade:
No passado 8 de agosto, enquanto o Senado Argentino discutia a legalização do aborto – num debate longo que acabou de madrugada com o chumbo do projeto de lei -, milhares de argentinos formaram grossas filas, em várias cidades, para renunciar formalmente à Fé Católica que outrora professaram. A campanha “Apostasia Coletiva” foi lançada pela Coalición Argentina por un Estado Laico através das redes sociais com o objetivo de contestar a influência da moral cristã nas leis do Estado.
O vídeo acima foi publicado por Hashem Al-Ghaili na sua página Science Nature Page, tendo registado em poucos dias dezenas de milhões de visualizações.
Um sacerdote da Companhia de Jesus da República Dominicana tem participado ativamente na campanha pela legalização do aborto em determinadas circunstâncias.
Caminhar hoje pela despenalização do #Aborto3Causales está muito próximo do Jesus que ama, acompanha e não condena as pessoas em situações extremas. Acompanho-vos com as minhas orações a partir de Dajabón.
(Pe. Mario Serrano Marte na sua conta twitter, 15/07/2018 – tradução livre)
— Mario Serrano Marte (@Mserranomarte) July 14, 2018
No ano passado, por esta altura, o mesmo sacerdote dava apoio às celebrações do Orgulho LGBT Dominicano.
Mi abrazo y solidaridad para todxs aquellxs hermanxs de la comunidad LGBTque luchan por el derecho a ser felices y ser tratadxs con dignidad pic.twitter.com/n0yHg2ER4R
— Mario Serrano Marte (@Mserranomarte) July 2, 2017
Aquele falso argumento pseudo-humanista que dizia que a descriminalização da matança de crianças durante a sua gestação não aumentaria necessariamente o número de abortos é completamente refutado pela estatística portuguesa recente.
Número de abortos executados em Portugal entre 1999 e 2016. Fonte: Wikipédia, acesso em 30/06/2018 (adaptado).
O número de vidas brutalmente erradicadas ao abrigo da iníqua Lei nº 16/2007, de 17 de abril, já ultrapassou várias dezenas de vezes o número de baixas portuguesas na Primeira Guerra Mundial.
No passado dia 25 de março, dia mundial da criança por nascer (definido por São João Paulo II e coincidindo com a solenidade da Anunciação do Senhor), milhares de pessoas, em várias cidades da Argentina, saíram à rua para se manifestarem contra a possibilidade de legalização do aborto naquele país americano.
A manifestação popular surge numa altura em que, mais uma vez, foi apresentado um projeto de legalização do aborto, agora assinado por 72 deputados de diferentes filiações partidárias. A defesa da vida contou com o forte apoio do clero argentino, onde se destaca a adesão de 70 bispos locais à campanha “Vale toda vida“, que se tornou viral nas redes sociais.
No âmbito do projeto “Bebés ao Céu”, a Arquidiocese de Quito, com a colaboração do Serviço Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses do Equador, enterrou os restos mortais de 36 bebés assassinados por aborto encontrados em diversas localidades do país. A cerimónia, presidida pelo arcebispo de Quito, D. Fausto Trávez, realizou-se no dia 13 de março no cemitério Jardins de Santa Rosa, na capital do Equador, tendo sido a segunda em menos de um ano, depois de já terem feito o mesmo para com outras 51 vítimas em julho do ano passado.
A ex-ministra dos Países Baixos, Lilianne Ploumen, uma ativista extremista pró-aborto, fundadora da “She decides” (em português, “Ela decide”), uma organização de angariação de fundos para a promoção do aborto, foi condecorada pelo Papa Franciscocom o título de Comendadora da Pontifícia Ordem Equestre de São Gregório Magno. Ploumen possui ainda um vasto e conhecido currículo de ações públicas na promoção da ideologia gay, onde se inclui, por exemplo, a presença no Core Group LGBTI da ONU em setembro do ano passado.
BNR – E esta é a enésima condecoração que Lilianne Ploumen recebe, obtida em 2017 e vinda de quem… Ploumen – Sim, é uma alta distinção do Vaticano; do Papa. BNR – Do Papa!… Ploumen – Linda! BNR – Sim! Ploumen – É “Comendadora da Ordem de São Gregório”. BNR – Mesmo sendo pró-aborto? Ploumen – Sim, pode confirmar.
(Tradução livre a partir da tradução em inglês providenciada pelo Instituto Lepanto, 12/01/2018)
As condecorações da Ordem Equestre de São Gregório Magno são normalmente atribuídas a homens e mulheres em reconhecimento de serviços prestados à Igreja, feitos notáveis, apoio à Santa Sé e bom exemplo dado à sociedade.
Da vasta lista de hospitais públicos do nosso país que executam abortos a pedido da mulher, uma grande parte tem nomes de santos, de Maria e até do próprio Deus.
Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães)
Hospital São Marcos (Braga)
Hospital de São Pedro (Vila Real)
Hospital do Médio Ave, que é o de Santo Tirso (Santo Tirso)
Hospital de Santo António (Porto)
Hospital de São João (Porto)
Hospital Padre Américo (Penafiel)
Hospital de São Sebastião (Santa Maria da Feira)
Hospital de São Miguel (Oliveira de Azeméis)
Hospital de São Teotónio (Viseu)
Hospital de Santo André (Leiria)
Hospital de Nossa Senhora do Rosário (Barreiro)
Hospital de Santa Maria (Lisboa)
Hospital de São Bernardo (Setúbal)
Hospital do Divino Espírito Santo (Ponta Delgada)
Centro Hospitalar do Médio Tejo, que inclui o Hospital de Nossa Senhora da Graça (Tomar) e o Hospital Rainha Santa Isabel (Torres Novas)
A lei do aborto foi aprovada e concretizada em Portugal por agentes políticos eleitos e reeleitos livremente pelo povo desta nação consagrada à Mãe de Deus. Os elevados custos desta política contra a vida humana, que já leva mais de uma década de infame existência, têm sido financiados com impostos de todos os portugueses. Os mesmos portugueses que, durante a mesma década, ouviram todos os discursos da “tanga”, do “apertar o cinto”, do deficit, da austeridade e da troika.
A responsabilidade é todos, incluindo os indiferentes, os que se calam e os que deviam falar mais.