A Imaculada Conceição de acordo com o Catecismo da Igreja Católica

Fracisco Rizi, sec. XVII (Museu do Prado, Madrid). Fonte: wikimedia.org.

490. Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão» (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça»(138). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.

491. Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, «cumulada de graça» por Deus (139), tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla­mado em 1854 pelo Papa Pio IX:

«Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição» (140).

492. Este esplendor de uma «santidade de todo singular», com que foi «enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição» (141), vem-lhe totalmente de Cristo: foi «remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho» (142). Mais que toda e qualquer outra pessoa  criada, o Pai a «encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo» (Ef 1, 3). «N’Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença» (Ef 1, 4).

493. Os Padres da tradição oriental chamam ã Mãe de Deus «a toda santa» («Panaghia»), celebram-na como «imune de toda a mancha de pecado, visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura» (143). Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida.

Fonte: www.vatican.va

Católicos ucranianos celebram solenidade da Imaculada Conceição de Maria em igreja “desnazificada” por Vladimir Putin

Apesar da chuva, no passado dia 8 de dezembro, um grupo de católicos ucranianos compareceu nas ruinas da Igreja da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, na localidade de Kiselivka, nos arredores de Mykolaiv, para celebrar a missa festiva em honra de Nossa Senhora. Nesse dia, para além da solenidade litúrgica que se identifica com aquela igreja paroquial, celebrava-se também o 170.º aniversário da sua edificação.

Esta igreja, que resistiu a duas guerras mundiais, foi completamente arrasada pela “operação especial” de “desnazificação” russa na Ucrânia. É evidente que o ditador assassino Vladimir Putin não sabe do problema em quem se meteu, não terá a mínima hipótese contra a Imaculada.

Fonte: credo.pro

Portugal jurou confessar e defender eternamente a doutrina da Imaculada Conceição, dois séculos antes da sua definição dogmática.

“E da mesma maneira prometemos e juramos […] confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original, esperando com grande confiança que por meio desta Senhora (Deus) nos ampare e defenda de nossos inimigos para glória de Cristo nosso Deus, exaltação da nossa Santa Fé Católica Romana, conversão das gentes e redução dos hereges.”

El-Rei Dom João IV, Lisboa, 25 de março de 1646; in Veritatis, 08/12/2020.

Os painéis acima, que pertencem à fachada exterior da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Válega, Ovar, invocam a definição dogmática Papa Pio IX na sua bula Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro de 1854.

Basto 12/2020

Papa Francisco nega o dogma da Imaculada Conceição

Durante a audiência geral do passado dia 21 de dezembro, enquanto se referia ao presépio, o Santo Padre negou subtilmente a Imaculada Conceição de Maria.

Catecismo da Igreja Católica:

491. Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, «cumulada de graça» por Deus (139), tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla­mado em 1854 pelo Papa Pio IX:

«Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição» (140).

(In Vatican.va, 2018)

Basto 12/2018

Hossana, Rainha de Portugal!

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…declaramos, pronunciamos e definimos:

A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.

(Papa Pio IX, Bula “Ineffabilis Deus”, 8 de dezembro de 1854)

Hossana à nossa padroeira!

Basto 12/2017

Eu sou a Imaculada Conceição

Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os Povos de Língua Portuguesa

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Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» (Lc 1, 28)

Por ser cheia de graça não teve espaço para a menor mancha de pecado, por mais pequena que pudesse ser. Nasceu e permaneceu eternamente Imaculada.

 

 

Basto 12/2016

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Hoje é dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rainha e padroeira do Brasil.

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Se pensarmos bem, Nossa Senhora da Conceição foi sempre rainha e padroeira do Brasil, da Terra de Vera Cruz, muito antes ainda de 1904 e 1930, e até mesmo antes da sua miraculosa aparição em 1717 no rio Paraíba.

No dia 25 de Março de 1646, quando D. João IV proclamou solenemente Nossa Senhora da Conceição como rainha e padroeira de Portugal, as terras brasileiras eram também parte do Reino de Portugal, com efeito, e tal como outros territórios espalhados pelo mundo, foram igualmente contempladas nessa aclamação. A partir dessa data, os monarcas portugueses nunca mais usaram coroa real, como sinal de humildade e obediência para com aquela que consideravam a verdadeira soberana do Reino de Portugal.

A essência da portugalidade confunde-se de facto com a devoção a Nossa Senhora, é uma aliança antiga que nos leva até ao berço da nacionalidade. Não admira que, exatamente 200 anos depois de Paraíba, Nossa Senhora tenha escolhido Fátima para aparecer vestida de Sol e anunciar ao mundo o triunfo do seu coração imaculado.

Com a definição dogmática decretada por Pio IX, em 1854, e as aparições de Lourdes, em 1858, a devoção à Nossa Senhora da Conceição, mais do que substituída ou piedosamente confundida, foi sendo gradualmente assimilada pela devoção à Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Enquanto a primeira se refere à conceção do Menino Jesus por ação do Espírito Santo, a segunda diz respeito à conceção da própria Virgem Maria sem pecado original. Apesar de serem conceitos distintos, não são antagónicos, aliás complementam-se, uma vez que Maria foi concebida sem a mínima macha de pecado, ou seja Imaculada, para conceber o Menino Jesus no seu ventre, para ser a mãe de Deus.

Atualmente, a Nossa Senhora da Imaculada Conceição é considerada a padroeira não só de Portugal mas de toda a lusofonia espalhada pelo mundo.

Como a Nossa Senhora da Conceição do rio Paraíba apareceu muito antes da independência do Brasil, também se justifica que a sua devoção se estenda, no mínimo, a todo o espaço geográfico correspondente à lusofonia, por razões de pertença histórica e de proximidade religiosa e cultural.

Basto 10/2016