A Igreja Católica associou-se institucionalmente à edição Met Gala de 2018, um evento anual promovido pelo Museu Metropolitano de Arte, em Nova Iorque. O tema deste ano era “Corpos celestes: Moda e a Imaginação Católica”, ou seja, o mote ideal para dar asas à imaginação satânica.
O evento recebeu o apoio institucional da Igreja Católica, através do Cardeal D. Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, e do nosso conhecido ativista gay Pe. James Martin SJ (aliás, isto tinha bastante a ver com ele, com o seu colorido mercado “pastoral”).

“Na imaginação católica, a verdade, a bondade e a beleza de Deus refletem-se em todo o lado, até na moda.”
(Cardeal Dolan na conferência de imprensa da Met Gala 2018, in Crux, 09/05/2018 – tradução livre)
As pérolas e os porcos
«Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem.»(Mt 7, 6)
O evento contou com o alto patrocínio do Vaticano, que emprestou mais de meia centena de peças para serem expostas no museu durante a gala sacrílega. O próprio presidente do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano, cardeal D. Gianfranco Ravasi, mostrou o seu empenho nesta aberração cultural.
O que é que a Igreja tem a ver com a “mundanidade” da moda e do espetáculo?
Esta foi a questão lançada pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura da Conferência Episcopal Portuguesa, que deu um grande realce ao evento.
Aqui fica a nossa resposta: Absolutamente nada!
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Basto 5/2018