A Igreja Luterana Sueca resolveu incentivar os seus pastores a evitarem palavras como “Ele” ou “Senhor” para se referirem a Deus. As suas cerimónias poderão agora ter início com a frase “Em nome de Deus e da Santíssima Trindade”, em vez da tradicional “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, de modo a tornar o culto religioso mais “inclusivo”. Esta é apenas uma entre várias outras sugestões de género neutro, ao dispor dos sacerdotes e sacerdotisas protestantes, que serão introduzidas no manual que orienta os serviços litúrgicos luteranos naquele país escandinavo.
A decisão da Igreja da Suécia reflete uma tendência internacional nas principais igrejas para a inclusão. No início deste mês, a Igreja Anglicana publicou diretrizes para ajudar as crianças a “explorar as possibilidades de quem elas poderiam ser”, incluindo sua identidade de género.
(in The Telegraph, 24/11/2017 – tradução livre)
É a ideologia de género levada ao extremo!
O radicalismo protestante da Igreja Luterana Sueca não é novidade. Entre outras heterodoxias, em 2009 aprovou em sínodo, por larga maioria, o casamento religioso entre homossexuais. Ordena de sacerdotisas desde 1960 e a partir de 1997 passou a ter também bispas.
E nós perguntamos: quem são os “luteranos mornos”?
–
Basto 12/2017