Cardeal D. Oscar Maradiaga diz que as redes sociais deveriam chamar-se “redes fecais”

slumdog
Cena “fecal” do filme Slumdog Millionaire (2008).

A declaração do cardeal hondurenho, membro do Conselho de Cardeais que presta assessoria ao Papa Francisco na reforma da Cúria, surgiu durante uma homilia pronunciada no passado domingo numa igreja de Tegucigalpa, capital das Honduras. O nome de Maradiaga foi recentemente associado ao encobrimento dos abusos de menores no “Testemunho” redigido por D. Carlo Maria Viganò.

 

A matéria fecal tem vindo tornar-se num tema algo recorrente na cúpula da Igreja. Ainda há dias, o Santo Padre terá dito às vítimas de pedofilia que “a corrupção e o encobrimento dos abusos” são uma “caca” e, em 2016, comparou a difusão de notícias falsas ao fascínio por fezes.

Utilizando uma terminologia curiosa e pouco comum, o Papa afirmou que a comunicação social deve evitar a “coprofilia” – nome dado a um invulgar interesse e excitação provocada por fezes. E, segundo o líder da Igreja Católica, aqueles que consomem histórias falsas correm o risco de se tornarem coprofágicos. Isto é, pessoas que ingerem fezes.

(In Público, 07/12/2016)

Basto 9/2018